No Novo Testamento da Bíblia, a relação dos cristãos com questões como a observância do sábado e as restrições alimentares sofre uma transformação notável em comparação com o Antigo Testamento. Enquanto as práticas judaicas tradicionais, como a guarda do sábado e a ordenação de certos alimentos, eram elementos essenciais da Lei Judaica dada a Israel no Antigo Testamento, o Novo Testamento enfatiza a liberdade e a graça cristã. Este texto explorará como as Escrituras do Novo Testamento, em especial os ensinamentos de Paulo, refletem essa mudança de ênfase, destacando a liberdade dos cristãos em relação às práticas cerimoniais e a importância da relação com Jesus Cristo. Embora as interpretações e práticas possam variar entre diferentes denominações, a ênfase principal é a liberdade e a consciência do cristão ao tomar decisões sobre o sábado e alimentos, em contraste com as prescrições do Antigo Testamento.
No Novo Testamento da Bíblia, não há um mandamento claro e direto de que os cristãos devem guardar o sábado, como encontrado no Antigo Testamento. Pelo contrário, o Novo Testamento enfatiza a liberdade cristã em relação às questões cerimoniais, como a observância do sábado, e coloca mais ênfase na relação com Jesus Cristo e na graça.
A observância do sábado, como a conhecemos no Antigo Testamento, era uma parte da Lei Judaica dada a Israel no Antigo Testamento (Êxodo 20:8-11), mas muitos aspectos da Lei Judaica foram cumpridos e não são mais obrigatórios para os cristãos. O domingo (o “Dia do Senhor”) tornou-se tradicionalmente o dia de entusiasmo cristão em memória da ressurreição de Jesus Cristo.
No Novo Testamento, você encontra versículos que falam sobre a liberdade em relação às observâncias de dias, como a passagem que é mencionada em Romanos 14:5-6, que trata de questões de consciência pessoal e liberdade em relação a dias e alimentos.
Em Colossenses 2:16-17 (NVI), por exemplo, está escrito:
“Portanto, ninguém os julga pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa, lua nova ou dia de sábado. Estas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo.”
Essa passagem sugere que a observância de dias especiais, incluindo o sábado, não é mais uma obrigação para os cristãos, pois essas práticas eram sombras do que se cumpriu em Cristo. Em vez disso, o foco está na relação com Cristo e na liberdade que ele proporciona.
No entanto, a interpretação e prática das Escrituras podem variar entre diferentes denominações cristãs, e algumas denominações ou grupos individuais podem escolher observar o sábado como parte de suas tradições religiosas. A decisão de guardar ou não o sábado é muitas vezes uma questão de interpretação teológica e tradição denominacional.
No Novo Testamento da Bíblia, não há uma classificação clara e direta de que os cristãos não devem comer carne suína ou outros tipos de alimentos específicos. A questão sobre o que é permitido ou proibido em termos de alimentos está relacionada às leis alimentares do Antigo Testamento, que fazem parte da Lei Judaica dada a Israel. Essas leis, encontradas principalmente no livro de Levítico e Deuteronômio, incluem restrições alimentares, como a proibição de comer carne suína e a necessidade de evitar certos tipos de animais e restrições alimentares.
No entanto, no Novo Testamento, há ensinamentos que indicam uma mudança na abordagem das questões alimentares para os cristãos. Em particular, o apóstolo Paulo abordou essa questão em várias de suas cartas. Em 1 Coríntios 8 e Romanos 14, Paulo fala sobre a liberdade cristã em relação à comida oferecida a ídolos e alimentos considerados impuros pelas leis do Antigo Testamento. Ele enfatiza que, em Cristo, os cristãos têm liberdade para comer esses alimentos, desde que o façam com gratidão a Deus e sem causar tropeços aos outros.
Por exemplo, em 1 Coríntios 8:8 (NVI), Paulo escreve:
“Mas a comida não nos torna aceitáveis diante de Deus; não perderemos nada se não comermos, e nada ganharemos se comermos.”
Portanto, a ênfase no Novo Testamento é na liberdade e na consciência do cristão ao tomar decisões sobre alimentos, em vez de impor restrições alimentares específicas. Os cristãos são incentivados a serem sensíveis às consciências dos outros e a evitar agir de maneira que possa causar escândalo ou tropeço.
No entanto, é importante observar que a interpretação e a prática das questões alimentares podem variar entre diferentes denominações e tradições cristãs, e algumas pessoas podem optar por seguir restrições alimentares específicas com base em suas convicções pessoais ou tradições denominacionais.