Na trajetória bíblica, a Arca da Aliança por muito tempo foi vista como um poderoso amuleto, simbolizando a presença divina entre o povo de Israel. No entanto, à medida que a história se desenrola, testemunhamos uma reviravolta significativa com a edificação do Templo de Salomão. Este magnífico edifício reconstituiu o protagonismo como o novo talismã, tornando-se o epicentro espiritual e relegando a Arca ao segundo plano.
O desaparecimento da Arca coincidiu com o surgimento do Templo como a nova âncora da esperança, capturando a atenção do povo. Deus ajudou a mudança na importância atribuída à Arca, enquanto o Templo emergia como o epicentro espiritual preeminente, fazendo a Arca desaparecer de cena.
Posteriormente, no relato do nascimento de Jesus, o Templo ainda mantém sua relevância como ponto de referência, enquanto o destino da Arca permanece envolto em mistério.
Quando Jesus inaugurou seu ministério, profetizou a destruição do Templo, afirmando que não ficaria pedra sobre pedra. Essa profecia se concretizou em 70 dC, quando o Templo foi demolido e jamais reconstruído. Isso sinalizou uma mudança paradigmática na percepção espiritual, diminuindo que Deus agora encontra em Jesus o alvo único e perfeito de entusiasmo.
Apesar dos esforços de alguns historiadores em buscar da construção do Templo, minha perspectiva é que, enquanto o foco permanecer em Jesus, a construção do Templo não será feita. Acredito que somente após o arrebatamento da igreja, conforme sugerido pelas escrituras, o Templo será novamente erguido.