(Hipswell, Inglaterra, c. 1328 — Lutterworth, Inglaterra, 1384), teólogo e reformador inglês, considerado precursor das reformas religiosas que sacudiram a Europa nos séculos XV e XVI. Trabalhou na primeira tradução da Bíblia para o idioma inglês, que ficou conhecida como a Bíblia de Wycliffe. Propunha uma volta ao cristianismo primitivo, e era contrário à autoridade papal e hierárquica da igreja; “nosso papa é o Cristo”, denunciava, num momento em que o catolicismo chegou a possuir dois papas, um em Roma, outro em Avinhão.
Após sua morte, seus ensinos foram considerados heréticos pelo Concílio de Constança (1414 — 1418), que ordenou que seus restos mortais fossem exumados e queimados, bem como seus escritos. Foi cognominado de a “Estrela d’Alva da Reforma”.
A verdadeira autoridade emana da Bíblia, que contém o suficiente para governar o mundo.
No fim, a verdade triunfará.
A Sagrada Escritura é a máxima autoridade para cada crente, o padrão da fé e a base para a reforma …
Confie totalmente em Cristo; confie completamente em seus sofrimentos; cuide-se de procurar ser justificado de outra maneira que não por Sua justiça. A fé em nosso Senhor Jesus Cristo é suficiente para a salvação. Deve haver expiação para o pecado de acordo com a justiça de Deus. A pessoa para fazer essa expiação deve ser Deus e homem.
O evangelho por si só é suficiente para governar a vida dos cristãos em todos os lugares – quaisquer regras adicionais feitas para governar a conduta dos homens não adicionaram nada à perfeição já encontrada no Evangelho de Jesus Cristo.
Quanto maior a colina, mais forte é o vento: de modo que, quanto mais alta a vida, mais fortes são as tentações inimigas.
O serviço mais elevado que o homem pode obter na Terra é pregar a lei de Deus.
A confissão privada não foi ordenada por Cristo e não foi usada pelos apóstolos.
É claro para mim que nossos prelados na concessão de indulgências normalmente blasfemam da sabedoria de Deus.
John Wycliffe
