Perseverança e resiliência num contexto de perseguição

Leitura Diária 2 Coríntios 11
22. São hebreus? também eu. São israelitas? também eu. São descendência de Abraão? também eu.
23. São ministros de Cristo? (falo como fora de mim) eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
24. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um.
25. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo;
26. Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos;
27. Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez.
28. Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas.
Reflexão

Neste post, vou compartilhar com vocês algumas reflexões sobre como podemos desenvolver a perseverança e a resiliência num contexto de perseguição, seja ela religiosa, política, social ou pessoal. A perseguição é uma realidade que afeta milhões de pessoas no mundo, que sofrem discriminação, violência, opressão e injustiça por causa de suas crenças, valores, identidade ou opinião. Como podemos enfrentar esses desafios sem perder a esperança, a fé e o amor?

A perseverança é a capacidade de manter um propósito firme e constante diante das dificuldades, obstáculos e contratempos. A resiliência é a capacidade de se adaptar positivamente às situações adversas, superando-as e transformando-as em oportunidades de crescimento e aprendizado. Ambas são qualidades essenciais para quem vive em situação de perseguição, pois permitem manter a integridade, a dignidade e o sentido da vida.

Mas como desenvolver a perseverança e a resiliência? Não há uma fórmula mágica ou uma receita pronta, mas existem alguns princípios e práticas que podem nos ajudar nesse processo. Vou citar alguns deles:

– Reconhecer a realidade da perseguição e seus impactos na nossa vida. Não podemos negar ou minimizar o sofrimento que a perseguição nos causa, mas devemos enfrentá-lo com coragem e lucidez. Isso implica reconhecer nossas emoções, nossas necessidades, nossos limites e nossos recursos. Também implica buscar apoio e ajuda quando necessário, seja de familiares, amigos, profissionais ou organizações.

– Cultivar uma visão positiva de si mesmo e do futuro. A perseguição pode abalar nossa autoestima, nossa confiança e nossa esperança. Por isso, é importante reafirmar nossa identidade, nossos valores e nossos sonhos. Devemos lembrar quem somos, o que nos motiva e o que queremos alcançar. Devemos também ter uma perspectiva otimista do futuro, acreditando que as coisas podem melhorar e que podemos contribuir para isso.

– Fortalecer os vínculos afetivos e sociais. A perseguição pode nos isolar, nos separar e nos dividir. Por isso, é fundamental manter e cultivar as relações de amor, amizade, solidariedade e comunhão com as pessoas que nos apoiam, nos compreendem e nos respeitam. Essas relações nos dão força, conforto, segurança e sentido. Elas também nos permitem compartilhar nossas experiências, nossos sentimentos e nossas ideias.

– Buscar sentido e propósito na adversidade. A perseguição pode nos fazer questionar o sentido da vida e o propósito da nossa existência. Por isso, é essencial encontrar significado e valor no que vivemos, no que fazemos e no que somos. Devemos buscar entender o que a perseguição nos ensina, o que ela nos revela e o que ela nos desafia. Devemos também buscar contribuir para um mundo melhor, usando nossos dons, talentos e potenciais para promover a justiça, a paz e o bem comum.

– Desenvolver habilidades e competências para lidar com os problemas. A perseguição pode nos colocar diante de situações complexas, difíceis e incertas. Por isso, é preciso desenvolver habilidades e competências para enfrentar os problemas de forma criativa, eficaz e ética. Isso envolve planejar, organizar, executar, avaliar e corrigir nossas ações. Também envolve comunicar, negociar, cooperar e resolver conflitos com os outros.

– Cuidar da saúde física, mental e espiritual. A perseguição pode afetar nossa saúde física, mental e espiritual. Por isso, é imprescindível cuidar do nosso corpo, da nossa mente e do nosso espírito. Isso significa ter hábitos saudáveis de alimentação, sono, exercício e lazer. Significa também expressar nossas emoções de forma adequada, buscar equilíbrio entre o trabalho e o descanso, praticar atividades relaxantes e prazerosas. Significa ainda cultivar nossa fé, nossa espiritualidade e nossa conexão com o sagrado.

Esses são alguns dos princípios e práticas que podem nos ajudar a desenvolver a perseverança e a resiliência num contexto de perseguição. Não são fáceis nem simples, mas são possíveis e necessários. Eles nos permitem não apenas sobreviver, mas também viver plenamente, com dignidade, liberdade e felicidade.

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