(Wildhaus, Suíça 1484 — Kappel am Albis, Suíça,
1531), teólogo e principal mentor da Reforma na Suíça. Ao mesmo tempo em que, mesmo paralela e independentemente de Lutero, Zwinglio chegou a algumas das mesmas conclusões teológicas do reformador alemão, opôs-se a diversas outras. Sua Reforma partia de alguns pressupostos humanistas, influenciado por nomes como Erasmo.
Nossa confiança em Cristo não nos torna preguiçosos, negligentes ou descuidados, mas, pelo contrário, nos desperta, nos impulsiona e nos torna ativos na vida justa e no bem. Não há autoconfiança que se compare com isso.
Cristo, tendo se sacrificado uma vez, é para toda a eternidade um sacrifício certo e válido pelos pecados de todos os fiéis.
Quanto à verdade, não podemos deixá-la, mesmo que isso signifique perder nossas vidas, porque nós não vivemos para esta geração, nem para servir aos príncipes, mas para o Senhor.
A eleição não é consequência da fé, e sim a fé é a consequência da eleição.
Mesmo a própria fé é uma obra direta de Deus por intermédio do Espírito Santo.
Cristo é o único sumo sacerdote eterno, portanto aqueles que se vangloriam como sumos sacerdotes se opõem à honra e ao poder de Cristo.
Como Cristo é a nossa justiça, nossas obras são boas somente na medida em que são de Cristo.
A autoridade temporal arrogada pelos sacerdotes pertence ao governo civil. A quem todos os cristãos são obrigados a obedecer, desde que não façam nada contra Deus.
Aqueles que dizem que o Evangelho não é nada sem a confirmação da Igreja erram e blasfemam de Deus.
Você é a ferramenta de Deus. Ele quer desgastá-lo pelo uso e não pela ociosidade. Oh homem feliz, a quem Ele chama para o Seu trabalho!
Ulrico Zwinglio
