jovens 4° trimestre 2023
LIÇÃO 08 – FE PARA CRER QUE DEUS NÃO CRIOU O MAL
19 de novembro de 2023
TEXTO PRINCIPAL
“Porque o SEN H O R é bom, e
eterna, a sua misericórdia; e a
sua verdade estende-se
de geração a geração.”
(SI 100.5)
eterna, a sua misericórdia; e a
sua verdade estende-se
de geração a geração.”
(SI 100.5)
RESUMO DA LIÇÃO
O pecado de desobediência
de Adão e Eva trouxe toda
a sorte de males para a
humanidade e a criação.
de Adão e Eva trouxe toda
a sorte de males para a
humanidade e a criação.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Ne 6.2
Pessoas más intentam fazer o mal
Pessoas más intentam fazer o mal
TERÇA – Jó 15. 34,35
O ajuntamento dos hipócritas
O ajuntamento dos hipócritas
QUARTA – Sl 10.17
A boca do homem mau
A boca do homem mau
QUINTA – Pv 4.14
Não ande pelo caminho dos maus
Não ande pelo caminho dos maus
SEXTA – Pv 24.1
Não tenhas inveja do
homem maligno
Não tenhas inveja do
homem maligno
SÁBADO – Pv 24.8
Mestre dos maus intentos
Mestre dos maus intentos
OBJETIVOS
EXPLICAR o mal moral e físico;
DESTACAR o ensino a respeito de Deus e do mal;
DESPONTAR a respeito do sofrimento do cristão.
INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a), estudaremos a respeito do mal moral e físico. Deus
não criou o mal e sabemos que ele adentrou no mundo pela desobediência do
primeiro casal. Quando Adão e Eva comeram do fruto proibido, eles perceberam
que estavam nus e procuraram se esconder da presença de Deus (Gn 3.7,8). Era
a ruptura imediata da comunhão com Deus e a entrada do mal no mundo. Mas
Deus na sua bondade e misericórdia anunciou a vinda do Redentor. Foi por causa
da desobediência que o pecado entrou no mundo e, com ele, a morte e toda a
sorte de males (Rm 5.12).
não criou o mal e sabemos que ele adentrou no mundo pela desobediência do
primeiro casal. Quando Adão e Eva comeram do fruto proibido, eles perceberam
que estavam nus e procuraram se esconder da presença de Deus (Gn 3.7,8). Era
a ruptura imediata da comunhão com Deus e a entrada do mal no mundo. Mas
Deus na sua bondade e misericórdia anunciou a vinda do Redentor. Foi por causa
da desobediência que o pecado entrou no mundo e, com ele, a morte e toda a
sorte de males (Rm 5.12).
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), inicie a lição fazendo as seguintes perguntas: “0 que é pecado?”
“Quando 0 pecado entrou no mundo?” Ouça os alunos e incentive a participação de todos. Explique que a palavra pecado significa ‘transgressão deliberada
e consciente das leis estabelecidas por Deus. Errar o alvo estabelecido pelo
Criador ao homem. 0 pecado moral é a deliberação consciente e intencional
de se resistir a vontade de Deus. Não se trata de um simples pecado ou de uma
transgressão ordinária; é uma rebeldia movida pelo orgulho e pelo não reconhecimento da soberania divina” (Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, p. 235).
TEXTO BÍBLICO
Salmos 34.12-22
“Quando 0 pecado entrou no mundo?” Ouça os alunos e incentive a participação de todos. Explique que a palavra pecado significa ‘transgressão deliberada
e consciente das leis estabelecidas por Deus. Errar o alvo estabelecido pelo
Criador ao homem. 0 pecado moral é a deliberação consciente e intencional
de se resistir a vontade de Deus. Não se trata de um simples pecado ou de uma
transgressão ordinária; é uma rebeldia movida pelo orgulho e pelo não reconhecimento da soberania divina” (Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, p. 235).
TEXTO BÍBLICO
Salmos 34.12-22
12 Quem é o homem que deseja a vida,
que quer largos dias para ver o bem?
que quer largos dias para ver o bem?
13 Guarda a tua língua do mal e os teus
lábios, de falarem enganosamente.
lábios, de falarem enganosamente.
14 Aparta-te do mal e faze o bem; procura
a paz e segue-a.
a paz e segue-a.
15 Os olhos do SENHOR estão sobre os
justos; e os seus ouvidos, atentos ao seu
clamor.
justos; e os seus ouvidos, atentos ao seu
clamor.
16 A face do SENHOR está contra os que
fazem o mal, para desarraigar da terra
a memória deles.
17 Os justos clamam, e o SENHOR os ouve
e os livra de todas as suas angústias.
fazem o mal, para desarraigar da terra
a memória deles.
17 Os justos clamam, e o SENHOR os ouve
e os livra de todas as suas angústias.
18 Perto está o SENHOR dos que têm o
coração quebrantado e salva os contritos
de espirito.
coração quebrantado e salva os contritos
de espirito.
19 Muitas são as aflições do justo, mas o
Senhor o livra de todas.
Senhor o livra de todas.
20 Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem
sequer um deles se quebra.
sequer um deles se quebra.
21 A malícia matará o ímpio, e os que aborrecem o justo serão punidos.
22 O SENHOR resgata a alma dos seus
servos, e nenhum dos que nele confiam
será condenado.
servos, e nenhum dos que nele confiam
será condenado.
INTRODUÇÃO
Para alguns filósofos, teólogos e
religiosos, a questão do mal é motivo
de muita discussão. Para muitos, um
dos grandes problemas relacionados
à fé cristã está em conciliar a presença
do mal e do sofrimento com a bondade
e a perfeição de Deus. Eles acreditam
que não existe uma definição precisa do
que seja o mal, assim como não há uma
definição para o que é bem. O mal e o
bem dependem dos valores e crenças
de cada pessoa. Será essa afirmativa
verdadeira? É o que veremos na lição
deste domingo.
religiosos, a questão do mal é motivo
de muita discussão. Para muitos, um
dos grandes problemas relacionados
à fé cristã está em conciliar a presença
do mal e do sofrimento com a bondade
e a perfeição de Deus. Eles acreditam
que não existe uma definição precisa do
que seja o mal, assim como não há uma
definição para o que é bem. O mal e o
bem dependem dos valores e crenças
de cada pessoa. Será essa afirmativa
verdadeira? É o que veremos na lição
deste domingo.
I- O MAL MORAL E FÍSICO
1. De acordo com a Bíblia. A Palavra
de Deus afirma que Deus é bom e que
Ele criou o homem e o mundo perfeito
(Gn 1,31). O mal, tanto o físico quanto o
moral, teve seu início na Queda, narrada
no terceiro capítulo do livro de Gênesis.
Todo o mal que vemos hoje é uma consequência do pecado de Adão e Eva (Gn3.16-18). Separada de Deus pelo pecado,
a humanidade ficou em um estado de
sofrimento e vergonha. Ao desobedecer
deliberadamente a Deus, o ser humano
ficou preso ao pecado e as suas nocivas
consequências. Todo o pecado é contra
Deus e a sua vontade e, portanto, jamais
pode vir dEle.
de Deus afirma que Deus é bom e que
Ele criou o homem e o mundo perfeito
(Gn 1,31). O mal, tanto o físico quanto o
moral, teve seu início na Queda, narrada
no terceiro capítulo do livro de Gênesis.
Todo o mal que vemos hoje é uma consequência do pecado de Adão e Eva (Gn3.16-18). Separada de Deus pelo pecado,
a humanidade ficou em um estado de
sofrimento e vergonha. Ao desobedecer
deliberadamente a Deus, o ser humano
ficou preso ao pecado e as suas nocivas
consequências. Todo o pecado é contra
Deus e a sua vontade e, portanto, jamais
pode vir dEle.
A decisão de Adão e Eva envolvia
uma escolha pessoal acerca do mal e
do bem. O primeiro casal era livre para
tomar suas decisões, entretanto, o Deus
bondoso já havia alertado para o perigo
da desobediência ao afirmar: “da árvore
da ciência do bem e do mal, dela não
comerás” (Gn 2.17).
uma escolha pessoal acerca do mal e
do bem. O primeiro casal era livre para
tomar suas decisões, entretanto, o Deus
bondoso já havia alertado para o perigo
da desobediência ao afirmar: “da árvore
da ciência do bem e do mal, dela não
comerás” (Gn 2.17).
2. De acordo com a filosofia.
Antes de
falara respeito do mal, observe o que o
filósofo Aristóteles entendia como bem: “é
aquilo que todos os seres aspiram; o
bem é desejável quando ele interessa a
um indivíduo isolado, mas seu caráter é
mais belo e mais divino quando se aplica
a um povo e a Estados inteiros,” Para
alguns filósofos escolásticos (um método
ocidental de pensamento crítico, com origem nas escolas monásticas cristãs, que
concilia a fé cristã com um sistema de pensamento racional especialmente
o da filosofia grega) o bem designa o
Ser que possui a perfeição absoluta:
Deus. Enquanto no conceito da ética,
o bem designa aquilo que é conforme
às normas da moral. O mal, por sua vez,
vai designar, em um sentido geral, tudo
o que venha a ser negativo, nocivo ou
prejudicial a outra pessoa.
falara respeito do mal, observe o que o
filósofo Aristóteles entendia como bem: “é
aquilo que todos os seres aspiram; o
bem é desejável quando ele interessa a
um indivíduo isolado, mas seu caráter é
mais belo e mais divino quando se aplica
a um povo e a Estados inteiros,” Para
alguns filósofos escolásticos (um método
ocidental de pensamento crítico, com origem nas escolas monásticas cristãs, que
concilia a fé cristã com um sistema de pensamento racional especialmente
o da filosofia grega) o bem designa o
Ser que possui a perfeição absoluta:
Deus. Enquanto no conceito da ética,
o bem designa aquilo que é conforme
às normas da moral. O mal, por sua vez,
vai designar, em um sentido geral, tudo
o que venha a ser negativo, nocivo ou
prejudicial a outra pessoa.
3. De acordo com a ética secular e
cristã.
A ética secular está fundamentada
em valores materialistas e relativistas,
onde o bem e o mal dependem do ponto
de vista de cada pessoa. Já a ética cristã
tem como fundamento as Escrituras
Sagradas e seu objetivo é aperfeiçoar
a nossa vida de comunhão com Deus
e o nosso testemunho cristão perante
a sociedade na qual estamos inseridos.
Ela mostra que o Deus Trino é santo e
imutável e criou tudo perfeito.
A ética cristã trata das três esferas
principais do homem: a moral, a social e
espiritual. Os israelitas caíram no deserto
por não observarem a lei moral que
havia sido outorgada pelo Senhor. Não
podemos deixar de lado estes fatos
bíblicos, pois nos revelam o perigo de
não vivermos o ideal ético do Reino de
Deus instituído por Jesus Cristo (1 Co 10.5).
A corrupção moral tem causado terríveis
consequências para toda a sociedade.
Não podemos nos conformar com o
pensamento deste mundo (Rm 12.1). É
preciso dizer “não” ao hedonismo, ao
relativismo ético e a tudo que nos leva a
pecar e assim nos afastar de Deus. Somos
o “sal da terra” e a “luz do mundo” deste
século, vivamos como tal (Mt 5.13.14).
0
em valores materialistas e relativistas,
onde o bem e o mal dependem do ponto
de vista de cada pessoa. Já a ética cristã
tem como fundamento as Escrituras
Sagradas e seu objetivo é aperfeiçoar
a nossa vida de comunhão com Deus
e o nosso testemunho cristão perante
a sociedade na qual estamos inseridos.
Ela mostra que o Deus Trino é santo e
imutável e criou tudo perfeito.
A ética cristã trata das três esferas
principais do homem: a moral, a social e
espiritual. Os israelitas caíram no deserto
por não observarem a lei moral que
havia sido outorgada pelo Senhor. Não
podemos deixar de lado estes fatos
bíblicos, pois nos revelam o perigo de
não vivermos o ideal ético do Reino de
Deus instituído por Jesus Cristo (1 Co 10.5).
A corrupção moral tem causado terríveis
consequências para toda a sociedade.
Não podemos nos conformar com o
pensamento deste mundo (Rm 12.1). É
preciso dizer “não” ao hedonismo, ao
relativismo ético e a tudo que nos leva a
pecar e assim nos afastar de Deus. Somos
o “sal da terra” e a “luz do mundo” deste
século, vivamos como tal (Mt 5.13.14).
0
PENSE!
Você vive segundo os preceitos da
ética cristã?
ética cristã?
PONTO IMPORTANTE!
A ética cristã tem seus valores pautados
nas Escrituras Sagradas.
nas Escrituras Sagradas.
SUBSÍDIO 1
“Um dos mais profundos problemas
da Teologia e da Filosofia é a existência
e a ação do mal. Ao longo da História, o
maltem sido motivo de estudo, pesquisa
e discussão, de modo especulativo, mas
também de maneira séria. Haja vista o
poder do mal impor-se de modo natural
na experiência humana, a preocupação
com a sua origem desafia a inteligência
e aguça o interesse em descobri-lo na
sua essência.
da Teologia e da Filosofia é a existência
e a ação do mal. Ao longo da História, o
maltem sido motivo de estudo, pesquisa
e discussão, de modo especulativo, mas
também de maneira séria. Haja vista o
poder do mal impor-se de modo natural
na experiência humana, a preocupação
com a sua origem desafia a inteligência
e aguça o interesse em descobri-lo na
sua essência.
Neste campo da realidade universal
do mal entra a história da raça humana
através da primeira criatura: o homem.
Este, por seu livre-arbítrio, cai na rede
de engano do agente do mal, o Diabo,
e pratica o pecado de rebelião contra
o Criador.
A questão do mal é tratada na Bíblia a
partir do relato do livro de Gênesis sobre
a Queda do homem. O relato histórico
descreve o princípio da tentação ao
homem e seu pecado, trazendo maldição para a sua vida pessoal e a toda a
humanidade. Na teologia cristã, a doutrina
do pecado ocupa grande espaço porque
o Cristianismo é a religião da redenção
da raça humana. De todas as doutrinas
bíblicas, três delas são de vasta amplitude
porque tratam de Deus, do pecado e da
redenção. Existe uma inter-relação entre
essas três doutrinas. É impossível tratar
do pecado sem mencionar a redenção do
pecador e, naturalmente, a sua relação
com a sua fonte: Deus.”
(Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de
Janeiro, CPAD, 2008. pp. 301.302.)
do mal entra a história da raça humana
através da primeira criatura: o homem.
Este, por seu livre-arbítrio, cai na rede
de engano do agente do mal, o Diabo,
e pratica o pecado de rebelião contra
o Criador.
A questão do mal é tratada na Bíblia a
partir do relato do livro de Gênesis sobre
a Queda do homem. O relato histórico
descreve o princípio da tentação ao
homem e seu pecado, trazendo maldição para a sua vida pessoal e a toda a
humanidade. Na teologia cristã, a doutrina
do pecado ocupa grande espaço porque
o Cristianismo é a religião da redenção
da raça humana. De todas as doutrinas
bíblicas, três delas são de vasta amplitude
porque tratam de Deus, do pecado e da
redenção. Existe uma inter-relação entre
essas três doutrinas. É impossível tratar
do pecado sem mencionar a redenção do
pecador e, naturalmente, a sua relação
com a sua fonte: Deus.”
(Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de
Janeiro, CPAD, 2008. pp. 301.302.)
II- DEUS E O MAL
1. Deus é mau? Não! Ele é bom, santo,
justo e tem todo o poder: “Eu formo a luz
e crio as trevas: faço a paz e crio o mal;
eu, o SENHOR, faço todas estas coisas
(Is 45.7)” Muitos têm se utilizado erroneamente desse texto do profeta Isaías para
afirmar que o mal e o bem procedem de
Deus. Sabemos que o caráter de Deus é
benigno: “bom e reto é o SENHOR; pelo
que aponta o caminho aos pecadores”
(SI 25.8). 0 Senhor é bom e sabemos que
existe a lei da semeadura e da colheita,
ou seja, este princípio afirma que a humanidade colhe o que planta. É a lei da
causa e do efeito, Elifaz, um dos amigos
de Jó, faz uso desse princípio ao afirmar:
“Segundo eu tenho visto, os que lavram
iniquidade e semeiam o mal segam isso
mesmo” (Jó 4.8). Encontramos tal princípio
no livro de Salmos, onde os salmistas, em
vários poemas, afirmavam que Deus é
bom e justo, por isso, ELe recompensa
os bons e pune os maus (SI 1.6). No Novo
Testamento também encontramos tal
principio no texto de 1 Pedro 3.12.
justo e tem todo o poder: “Eu formo a luz
e crio as trevas: faço a paz e crio o mal;
eu, o SENHOR, faço todas estas coisas
(Is 45.7)” Muitos têm se utilizado erroneamente desse texto do profeta Isaías para
afirmar que o mal e o bem procedem de
Deus. Sabemos que o caráter de Deus é
benigno: “bom e reto é o SENHOR; pelo
que aponta o caminho aos pecadores”
(SI 25.8). 0 Senhor é bom e sabemos que
existe a lei da semeadura e da colheita,
ou seja, este princípio afirma que a humanidade colhe o que planta. É a lei da
causa e do efeito, Elifaz, um dos amigos
de Jó, faz uso desse princípio ao afirmar:
“Segundo eu tenho visto, os que lavram
iniquidade e semeiam o mal segam isso
mesmo” (Jó 4.8). Encontramos tal princípio
no livro de Salmos, onde os salmistas, em
vários poemas, afirmavam que Deus é
bom e justo, por isso, ELe recompensa
os bons e pune os maus (SI 1.6). No Novo
Testamento também encontramos tal
principio no texto de 1 Pedro 3.12.
2. Deus é um ser em equilíbrio?
Há
também aqueles que utilizam o texto de
Isaías citado acima para afirmar que Deus
é um ser em “equilíbrio”; Ele é tanto bom
como mau. No entanto, sabemos que o
Deus verdadeiro não é um conjunto de
forças opostas. Ele é perfeitamente bom,
e não contém nada de mau, conforme
nos diz o apóstolo João: “Deus é luz, e
não há nele treva nenhuma” (1 Jo 1.5).
também aqueles que utilizam o texto de
Isaías citado acima para afirmar que Deus
é um ser em “equilíbrio”; Ele é tanto bom
como mau. No entanto, sabemos que o
Deus verdadeiro não é um conjunto de
forças opostas. Ele é perfeitamente bom,
e não contém nada de mau, conforme
nos diz o apóstolo João: “Deus é luz, e
não há nele treva nenhuma” (1 Jo 1.5).
3. Deus não criou o mal moral. Deus
não criou 0 mal no sentido moral As Escrituras Sagradas afirmam que: “Porque tu não
és Deus que tenha prazer na iniquidade,
nem contigo habitará o mal” (Sl 5.4,5), Deus
não tenta ninguém, pois segundo o profeta
Isaías Ele é “Santo, Santo, Santo” (Is 6.3).
A palavra “mal” em Isaías 45.7 se
origina de uma palavra que pode ter
vários sentidos. Neste contexto e em
outros onde Deus faz ou traz o mal, a
palavra significa “calamidade” ou “punição”, sendo o oposto de paz. Deus usaria
Ciro para “abater as nações” (Is 45.1). Já
no versículo 8, Deus promete salvação
(paz) e justiça (punição ou mal). Outros
trechos usam a mesma linguagem. Os
males que Deus ameaçou trazer sobre
Judá em 2 Reis 22.16 foram punições
pelo pecado. Tal verdade revela justiça
e não maldade. Deus não é o criador do
mal moral, entretanto como um Deus
santo, Ele traz juízo ao pecador (Rm 3.23).
não criou 0 mal no sentido moral As Escrituras Sagradas afirmam que: “Porque tu não
és Deus que tenha prazer na iniquidade,
nem contigo habitará o mal” (Sl 5.4,5), Deus
não tenta ninguém, pois segundo o profeta
Isaías Ele é “Santo, Santo, Santo” (Is 6.3).
A palavra “mal” em Isaías 45.7 se
origina de uma palavra que pode ter
vários sentidos. Neste contexto e em
outros onde Deus faz ou traz o mal, a
palavra significa “calamidade” ou “punição”, sendo o oposto de paz. Deus usaria
Ciro para “abater as nações” (Is 45.1). Já
no versículo 8, Deus promete salvação
(paz) e justiça (punição ou mal). Outros
trechos usam a mesma linguagem. Os
males que Deus ameaçou trazer sobre
Judá em 2 Reis 22.16 foram punições
pelo pecado. Tal verdade revela justiça
e não maldade. Deus não é o criador do
mal moral, entretanto como um Deus
santo, Ele traz juízo ao pecador (Rm 3.23).
PENSE!
Deus é um ser em equilíbrio?
PONTO IMPORTANTE!
Não! Essa é mais uma das falácias
do Inimigo.
do Inimigo.
SUBSÍDIO 2
“Ao longo da história, a preocupação
com a existência do mal tem provocado
muitas perguntas e respostas. O problema da presença do pecado no Universo
é discutido por filósofos, sociólogos e
teólogos. Especialmente, no campo da
filosofia, há muitas teorias que tentam
em vão analisar e definir o que é pecado.
Há opiniões extremamente especulativa
e arbitrárias sobre esse assunto. Por
isso, ao trazê-las à tona neste estudo,
queremos destacar dois elementos
auxiliares para o estudo do pecado. O
primeiro trata da natureza metafísica do
pecado, e o segundo, de sua natureza
moral. Surgem, então, as questões: O
que é aquilo que denominamos pecado?
Seria uma substância, um princípio ou um ato? Significaria privação, negação ou
defeito? Seria alguma coisa relacionada
com sentimentos? Essas perguntas se
relacionam com a natureza metafísica
do pecado. Mas, e as questões sobre
a natureza moral do pecado? Como o
pecado se relaciona com a lei de Deus?
Algumas teorias sobre a natureza do
pecado são apresentadas ao longo
da história, no estudo progressivo das
doutrinas cristãs. Algumas dessas teorias
são incoerentes com a realidade bíblica
do pecado e, por isso, heréticas,
com a existência do mal tem provocado
muitas perguntas e respostas. O problema da presença do pecado no Universo
é discutido por filósofos, sociólogos e
teólogos. Especialmente, no campo da
filosofia, há muitas teorias que tentam
em vão analisar e definir o que é pecado.
Há opiniões extremamente especulativa
e arbitrárias sobre esse assunto. Por
isso, ao trazê-las à tona neste estudo,
queremos destacar dois elementos
auxiliares para o estudo do pecado. O
primeiro trata da natureza metafísica do
pecado, e o segundo, de sua natureza
moral. Surgem, então, as questões: O
que é aquilo que denominamos pecado?
Seria uma substância, um princípio ou um ato? Significaria privação, negação ou
defeito? Seria alguma coisa relacionada
com sentimentos? Essas perguntas se
relacionam com a natureza metafísica
do pecado. Mas, e as questões sobre
a natureza moral do pecado? Como o
pecado se relaciona com a lei de Deus?
Algumas teorias sobre a natureza do
pecado são apresentadas ao longo
da história, no estudo progressivo das
doutrinas cristãs. Algumas dessas teorias
são incoerentes com a realidade bíblica
do pecado e, por isso, heréticas,
A primeira teoria filosófica e antibíblica
que mencionaremos é a que ensina a
existência de um eterno princípio do mal
Ela se difundiu e foi introduzida na igreja
nos primeiros séculos da Era Cristã. Para
alguns, esse principio original do mal
se identificava como um ser pessoal.
Trata-se do gnosticismo, tal princípio
original do mal se identificava como um
ser pessoal. Trata-se do gnosticismo.
Para outros, seguidores do gnosticismo
tal princípio era uma substância, uma
matéria eterna”
(Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de
Janeiro, CPAD, 2008, pp, 307,308.)
que mencionaremos é a que ensina a
existência de um eterno princípio do mal
Ela se difundiu e foi introduzida na igreja
nos primeiros séculos da Era Cristã. Para
alguns, esse principio original do mal
se identificava como um ser pessoal.
Trata-se do gnosticismo, tal princípio
original do mal se identificava como um
ser pessoal. Trata-se do gnosticismo.
Para outros, seguidores do gnosticismo
tal princípio era uma substância, uma
matéria eterna”
(Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de
Janeiro, CPAD, 2008, pp, 307,308.)
III- O CRISTÃO E O SOFRIMENTO
1.0 problema do sofrimento. Vivemos em uma sociedade hedonista, onde
as pessoas afirmam não ser plausível
pensar que um Deus que é amoroso
e bondoso permita o sofrimento. As
Escrituras Sagradas não descartam o
sofrimento, pois segundo o profeta Isaías,
o Messias seria um homem de dores
(Is 53). Vivemos na era da autoajuda,
da confissão positiva, dos coach etc.
Estes querem banir a dor e sofrimento
da existência humana. Entretanto, se
esquecem de que Jesus declarou: “No
mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo” (Jo 16.33). Veja o que H. Dieterlen
afirmou depois de meditar a respeito
do sofrimento do justo: “tudo depende
do modo por que se sofre. Mas Deus
sempre tem um pensamento de amor
nas tristezas que nos envia”. Sabemos
que no final todas as coisas concorrem
para o bem daqueles que amam a Deus
e que nEle confiam (Rm 8.28).
as pessoas afirmam não ser plausível
pensar que um Deus que é amoroso
e bondoso permita o sofrimento. As
Escrituras Sagradas não descartam o
sofrimento, pois segundo o profeta Isaías,
o Messias seria um homem de dores
(Is 53). Vivemos na era da autoajuda,
da confissão positiva, dos coach etc.
Estes querem banir a dor e sofrimento
da existência humana. Entretanto, se
esquecem de que Jesus declarou: “No
mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo” (Jo 16.33). Veja o que H. Dieterlen
afirmou depois de meditar a respeito
do sofrimento do justo: “tudo depende
do modo por que se sofre. Mas Deus
sempre tem um pensamento de amor
nas tristezas que nos envia”. Sabemos
que no final todas as coisas concorrem
para o bem daqueles que amam a Deus
e que nEle confiam (Rm 8.28).
2,0 sofrimento.
Lutero, em um debate
no qual retomou os ensinamentos do
apóstolo Paulo sobre a mensagem da
cruz, afirmou que “Deus somente pode
ser encontrado no sofrimento e na cruz”.
Assim, cruz e sofrimento significam, em
primeiro lugar, o que Cristo fez por nós,
mas também o sofrimento do cristão.
Para o cristão, Deus entende e conhece
nossa dor e Ele não se ausenta de nós
em meio às aflições.
Não podemos nos esquecer de que o
pecado sempre causará sofrimento para
o homem, independente da sua crença
religiosa; basta ver o que ocorreu com
Adão e Eva logo após pecarem (Gn 3).
no qual retomou os ensinamentos do
apóstolo Paulo sobre a mensagem da
cruz, afirmou que “Deus somente pode
ser encontrado no sofrimento e na cruz”.
Assim, cruz e sofrimento significam, em
primeiro lugar, o que Cristo fez por nós,
mas também o sofrimento do cristão.
Para o cristão, Deus entende e conhece
nossa dor e Ele não se ausenta de nós
em meio às aflições.
Não podemos nos esquecer de que o
pecado sempre causará sofrimento para
o homem, independente da sua crença
religiosa; basta ver o que ocorreu com
Adão e Eva logo após pecarem (Gn 3).
3. Deus é maior que todo 0 sofrimento.
Deus é soberano e maior do que toda
dor que venhamos enfrentar. Ele nos
ama e não nos abandona em meio ao
nosso sofrimento. Jó foi provado pela dor,
entretanto no fim de tudo viu o quanto
o Senhor é poderoso (Jó 42.2). Eliú, um
dos amigos de Jó, afirma que “Deus é
grande, e nós o não compreendemos”
(Jó 36.26). Em uma tentativa de explicar
a grandeza e a majestade do Senhor,
ele fala a respeito da ação de Deus nas
quatro estações do ano. O Deus que
controla as estações do ano é o mesmo
que tem o controle das nossas vidas. Ele
não erra. Confie no Senhor e você verá
que assim como o verão, o outono, o
inverno e a primavera são sazonais,
assim são os momentos difíceis da vida.
dor que venhamos enfrentar. Ele nos
ama e não nos abandona em meio ao
nosso sofrimento. Jó foi provado pela dor,
entretanto no fim de tudo viu o quanto
o Senhor é poderoso (Jó 42.2). Eliú, um
dos amigos de Jó, afirma que “Deus é
grande, e nós o não compreendemos”
(Jó 36.26). Em uma tentativa de explicar
a grandeza e a majestade do Senhor,
ele fala a respeito da ação de Deus nas
quatro estações do ano. O Deus que
controla as estações do ano é o mesmo
que tem o controle das nossas vidas. Ele
não erra. Confie no Senhor e você verá
que assim como o verão, o outono, o
inverno e a primavera são sazonais,
assim são os momentos difíceis da vida.
CONCLUSÃO
Deus criou um mundo perfeito e bom.
0 mal e o sofrimento entraram no
mundo como uma consequência da
Queda, 0 Criador está sempre disposto
a agir com generosidade para com
a sua criação, entretanto o pecado
cega 0 entendimento das pessoas e
elas não conseguem crer que Ele é
justo e não pode tolerar 0 pecado. 0
pecado é repugnante diante de Deus
e merece ajusta punição. Mas Deus
é sempre bom; a bondade é um dos
seus atributos.
0 mal e o sofrimento entraram no
mundo como uma consequência da
Queda, 0 Criador está sempre disposto
a agir com generosidade para com
a sua criação, entretanto o pecado
cega 0 entendimento das pessoas e
elas não conseguem crer que Ele é
justo e não pode tolerar 0 pecado. 0
pecado é repugnante diante de Deus
e merece ajusta punição. Mas Deus
é sempre bom; a bondade é um dos
seus atributos.
HORA DA REVISÃO
1. Quando o mal físico e moral teve
início?
início?
O mal, tanto o físico quanto o moral,
tiveram seu início na Queda, narrada
no capítulo três do livro de Gênesis.
tiveram seu início na Queda, narrada
no capítulo três do livro de Gênesis.
2. Segundo a lição , o mal é um a
consequência de quê?
consequência de quê?
Da Queda,
3- Defina o bem segundo Aristóteles.
O filósofo Aristóteles, entendia como
bem “aquilo que todos os seres
aspiram: o bem é desejável quando
ele interessa a um indivíduo isolado,
mas seu caráter é mais belo e mais
divino quando se aplica a um povo
e a Estados inteiros.”
4 Qual o fundamento da ética cristã?
bem “aquilo que todos os seres
aspiram: o bem é desejável quando
ele interessa a um indivíduo isolado,
mas seu caráter é mais belo e mais
divino quando se aplica a um povo
e a Estados inteiros.”
4 Qual o fundamento da ética cristã?
A ética cristã tem como fundamento
as Escrituras Sagradas e seu objetivo
é aperfeiçoar a nossa vida de comunhão com Deus e o nosso testemunho cristão perante a sociedade na
qual estamos inseridos.
as Escrituras Sagradas e seu objetivo
é aperfeiçoar a nossa vida de comunhão com Deus e o nosso testemunho cristão perante a sociedade na
qual estamos inseridos.
5. O que Lutero afirmou a respeito do
sofrimento humano?
sofrimento humano?
Ele afirmou que “Deus somente
pode ser encontrado no sofrimento
e na cruz,”
pode ser encontrado no sofrimento
e na cruz,”