JOVENS 1° TRIMESTRE DE 2023
5 de Fevereiro 2023
TEXTO PRINCIPAL
“De sorte que fomos sepultados
com ele pelo batismo na morte;
para que, como Cristo ressuscitou
dos mortos pela glória do Pai,
assim andemos nós também em
novidade de vida.” (Rm 6.4)
RESUMO DA LIÇÃO
O crente, uma vez justificado
e santificado mediante a fé no
sacrifício de Jesus Cristo, deve
morrer para o pecado.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Rm 6.1,2
Mortos para o pecado
Portando-se dignamente
Sepultados com Jesus no batismo
Mortos para o pecado e
vivificados em Jesus
INTERAÇÃO
Sagradas nos orientam a abandonarmos o pecado. O crente precisa “aproveitar
o restante da vida longe dos desejos carnais, e que prossiga vivendo segundo a
vontade de Deus. O homem sem Deus gasta a sua vida com coisas que satisfazem
a carne, muitas vezes no afã de atender a vontade dos amigos ímpios, Eles andam
em imoralidade, nos desejos carnais, nas bebedeiras, nas orgias, na embriaguez
e na abominável adoração de ídolos. E assim, quando o cristão abandona esse
estilo de vida depravado e imoral, por causa do novo nascimento em Cristo, os
amigos antigos acham estranho e passam a atacar aquele que teve sua vida
transformada” (Adaptado de NASCIMENTO, Valmir. A Razão da Nossa Esperança:
Alegria, Crescimento e Firmeza nas Cartas de Pedro. Rio de Janeiro: CPAD, p. 77).
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
o pecado, reproduza 0 quadro abaixo.
ELE NOS DEU.. |
REFERÊNCIA |
PRINCÍPIO |
IMPORTÂNCIA |
Nova vida |
Rm 62,3 |
O poder do pecado foi destruído. Não estamos mais |
Podemos |
Nova natureza |
Rm 6.5 |
Agora você participa dessa nova vida. |
Podemos nos considerar indiferentes ao poder do |
|
|
Considere que sua antiga personalidade está morta, e que você está vivo |
|
Nova liberdade |
Rm 6.12 |
Não deixe o pecado assumir o controle de sua vida. |
Podemos nos comprometer a obedecer a Cristo dentro de uma perfeita liberdade, |
Extraidc de Biblia de Estudo Aplicação Pessoal_ Rio de
_ianeiro: CPAD, 1563.
TEXTO BÍBLICO
Romanos 6.1-14
1 Que diremos, pois? Permaneceremos
no pecado, para que a graça seja mais
abundante?
mortos para 0 pecado, como viveremos
ainda nele?
batizados na sua morte?
ele pelo batismo na morte; para que,
como Cristo ressuscitou dos mortos
pela glória do Pai, assim andemos nós
também em novidade de vida.
com ele na semelhança da sua morte,
também 0 seremos na da sua ressurreição;
o corpo do pecado seja desfeito, a fim
de que não sirvamos mais ao pecado.
justificado do pecado.
que também com ele viveremos;
9 Sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte
não mais terá domínio sobre ele.
morreu para o pecado; mas, quanto a
viver, vive para Deus.
como mortos para o pecado, mas
vivos para Deus, em Cristo Jesus,
nosso Senhor.
corpo mortal, para lhe obedecerdes
em suas concupiscências.
membros ao pecado por instrumentos
de iniquidade; mas apresentai-vos a
Deus, como vivos dentre mortos, e
os vossos membros a Deus, como
instrumentos de justiça.
sobre vós, pois não estais debaixo da
lei, mas debaixo da graça.
INTRODUÇÃO
No texto bíblico que estudaremos
nesta lição, Paulo apresenta a nova
posição do crente diante de Deus:
perdoado gratuitamente e livre em
Jesus Cristo. Vamos refletir a respeito
das mudanças que devem ocorrer com
o crente após a justificação para a sua
santificação. Veremos que as Escrituras
Sagradas afirmam que 0 crente deve
morrer para o pecado, pois ele passa
a ocupar uma nova posição diante de
Deus e deve andar em novidade de vida.
I. O CRENTE DEVE MORRER
PARA O PECADO
justificação pela fé não era tão fácil de
ser assimilada por alguém que viveu
anos debaixo do jugo da Lei. Imagine
um judeu que viveu a vida toda sendo
ensinado que a justificação era pela
observância da Lei e pelas obras. Coloque-se no lugar dele, De repente,
aparece outro judeu que há pouco
tempo havia se convertido para uma
nova religião, anunciando que Deus
enviou 0 seu Filho em forma de ser humano para morrer na cruz, oferecendo
o perdão gratuito a todas as pessoas
que 0 reconheça como Deus. Considere,
então, ele aceitando esta pregação
do Evangelho. Alguns conversos ao Cristianismo, considerando a “facilidade” da vida na graça, acreditavam
erroneamente que poderíam continuar
na prática do pecado. Aqueles que,
pela fé. recebem a Jesus Cristo como
Salvador e Senhor, que confiam no
perdão imerecido de Deus, não podem
mais viver presos ao jugo do pecado.
graça (v. 2). O comportamento libertino
é a preocupação do apóstolo Paulo (v.i).
Este problema não é exclusivo da sua
época, pois ainda hoje alguns cristãos
interpretam equivocadamente a ação
da graça de Cristo. Estes afirmam que,
uma vez justificados pela fé, estarão
salvos para sempre. Para eles, a vida
que a pessoa leva não interferirá mais
em sua salvação, pois Deus não retiraria
0 dom da salvação já dado ao crente. O
fato de ser justificado gratuitamente não
nos dá o direito de abusar da graça de
Cristo (Gl 5.1,13). O cristão deve ser cada
vez mais grato pela sua graciosidade e
se espelhar no exemplo de vida dEle. A
liberdade que Cristo nos dá custou um
alto preço, assim sendo, não podemos
fazer 0 que bem quisermos, mas precisamos viver uma vida de santidade.
(w. 3,4). O crente em Cristo é declarado
justo no tribunal de Deus, mas ao mesmo
tempo o velho homem morre legalmente
para o pecado, crucificado com Cristo, e
ressurge como uma nova vida em sua
ressurreição (2 Co 5.17). O crente morre e
ressurge no batismo nas águas, todavia ele
não é obrigatório para a salvação. Somos
crucificados e mortos para o pecado na
justificação, na santificação inicial (v. 7). O
batismo nas águas é um ato público para
atender uma ordenança que formaliza
simbolicamente o que já ocorreu: seu sepultamento (Cl 2.12). O crente não pode
mais servir ao pecado, pois Cristo já o
libertou de sua escravidão (v. 6).
nas águas para o crente?
público para formalizar simbolicamente o quejá ocorreu: o seu
sepultamento.
“que o pecado engana as pessoas pelo
uso errado da lei. No jardim do Éden, a
serpente enganou Eva ao mudar o foco
da liberdade que ela gozava para uma
proibição feita por Deus. Desde esse
momento, todos se tornaram rebeldes.
O pecado nos parece ser algo bom precisamente porque Deus disse que era algo
errado. Ao invés de prestar atenção às
recomendações divinas, nós as usamos
como uma lista daquilo que devemos
fazer. Quando sofremos a tentação de
rebelar-nos, devemos considerar a lei
sob uma perspectiva mais ampla: à luz
da graça e da misericórdia de Deus. Se
encontrarmos o grande amor de Deus
por nós, entenderemos que o Senhor
nos proíbe apenas de praticar aquilo que
nos prejudica.”
(Extraído de Bíblia de Estudo Aplicação
Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD. 1564.)
Cristo (v. 3). O crente justificado assume
uma nova disposição na sua relação com Deus. Esta nova posição assegura a vida
eterna ao lado do Todo-Poderoso, mas
também exige uma vida de obediência
a Cristo, não priorizando a si mesmo e
seus desejos, mas o Reino de Deus. Uma
nova identidade, não mais relacionada ao
primeiro Adão, mas segundo a descendência de Cristo, o segundo Adão. Nesta
nova vida, não significa que nunca mais
iremos pecar, mas que não viveremos
mais na prática do pecado, como seu
escravo. Portanto, uma vez justificados
(santificação inicial), sigamos a santificação contínua e progressiva durante
toda a vida ou até o arrebatamento da
Igreja (santificação final ).
A nova vida com Cristo é uma vida de
santificação e intimidade com Deus.
Identificado com sua ressurreição (vv.
5-7), em Jesus tivemos a vitória decisiva sobre o pecado. A ressurreição
de Jesus e a sua vitória sobre a morte
e o pecado garantem, ao salvo, a esperança de um dia receber um corpo
incorruptível, como 0 de Cristo (1 Co15.54; 1 Ts 4.16-18). A nova vida é conquistada pela graça de Cristo. É Jesus
que sustenta o fiel, para que suporte
as muitas adversidades (Rm 8.35.36).
Sigamos a mesma instrução que um
dia foi dada a Timóteo: “Fortifica-te na
graça que há em Cristo Jesus” (2 Tm 2.1).
Cristo cumpriu sua missão e retornou
ao Pai, porém não nos retirou do mundo (Jo 17), deixou-nos para anunciar
0 seu Evangelho. Mortos e vivificados
com Cristo, 0 crente deve viver guiado
pelo Espírito Santo, como embaixador
de Cristo (2 Co 5.19.20). Quem era
condenado e sem esperança, passa a
ser embaixador de Deus, anunciando o poder do Evangelho, revelação da
justiça de Deus que transforma o ser
humano e 0 prepara para a vida eterna.
criaturas, precisamos falar e nos
comportar de maneira santa.
pecadora que existe em nosso íntimo.
Essa é a nossa vulnerabilidade. Essa lei
se refere a tudo que existe dentro de
nós e é mais leal ao nosso modo de
viver antigo e egoísta do que a Deus.
Essa luta interior contra 0 pecado foi tão
real para Paulo como é atualmente para
nós. Aprendemos com o apóstolo 0 que
fazer a esse respeito. Todas as vezes que
se sentia perdido, ele voltava à origem
de sua vida espiritual e lembrava que
já havia sido liberto por Jesus Cristo.
Quando se sentir confuso e oprimido
por causa do apelo do pecado, siga o
exemplo de Paulo. Agradeça a Deus por
ter-lhe dado a liberdade por intermédio
de Jesus Cristo. Deixe que a realidade
do poder de Cristo o eleve para uma
verdadeira vitória sobre o pecado.”
(Extraído de Bíblia de Estudo Aplicação
Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1564.)
III. VIVENDO EM NOVIDADE DEVIDA
é mais o pecado (v. 12). O crente, ao receber a nova natureza, não aceita
mais o reinado do pecado, pois passa
a ser orientado pelo Espírito Santo
que o convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11). Na época
do apóstolo, tornar-se um cristão era
correr risco de morte. Atualmente, em
determinados meios, é até “chique” se
dizer evangélico ou gospel. Algumas
pessoas têm se infiltrado nas igrejas
evangélicas, se dizendo convertidas,
mas com o propósito de obter lucro
com os fiéis. Vivem de uma maneira na
igreja, mas fora dela continuam com
a mesma vida pecaminosa de antes.
No entanto, a orientação bíblica é que
o crente deve andar em novidade de
vida, em santidade, embora ainda com
o corpo de pecado e morte (Rm 6.11).
do domínio do pecado (vv. 13,14a).
A intimidade com Cristo leva a uma
mudança de mentalidade. Queremos
agradar a Jesus e sabemos que 0 que
lhe agrada é viver de modo digno,
glorificando o seu nome.
(mente). No sentido espiritual, não é
diferente, pois uma vez tendo a mente de
Cristo, somos conduzidos por Ele a tudo
que é bom, honesto e que glorifique seu
santo nome. A pessoa que tem a mente
de Cristo discerne as coisas espirituais
e usa os membros do corpo a serviço
da justiça divina (2 Co 2.14.15). O “velho
homem” tinha uma mente insubmissa
ao Espírito Santo e entregue ao domínio
do pecado, mas o salvo submete sua
mente ao controle do Espírito Santo e
assim mantém a paz com Deus (Fp 4.6,7).
Há pessoas que dizem viver debaixo da
graça, contudo não glorificam a Jesus
Cristo com suas palavras, ações e atitudes. Estes não vivem como “sal” e “luz”
do mundo. Pela graça, somos livres em
Cristo, mas isso não significa que temos
menos responsabilidade. Quem quer
viver uma vida vitoriosa em santidade
precisa aprender e primar por um bom
testemunho (Cl 4.5,6). seguir a paz com
todos e a santificação (Hb 12.14).
menos responsabilidade?
exalte o nome de Jesus Cristo.
a seguinte pergunta: “Quem já recebeu uma nova vida em Jesus Cristo?”
Converse com seus alunos enfatizado
que em Cristo nós temos uma nova
vida. Fomos libertos da escravidão do
pecado mediante a fé no sacrifício de
Jesus Cristo. Explique que segundo 0
apóstolo Paulo em Romanos 6.19-22 é
impossível ficar neutro. Todos têm um
mestre: Deus ou 0 pecado. O crente
não é alguém que não possa pecar,
mas que não vive mais como um escravo do pecado porque pertence a
Deus e já recebeu uma nova vida em
Jesus Cristo.”
(Adaptado de Bíblia de Estudo Aplicação
Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1564.)
CONCLUSÃO
Nesta lição, aprendemos que o apóstolo Paulo exortou os crentes a respeito da doutrina da justificação pela
fé e o cuidado contra a prática da
libertinagem. Por isso, ele reforça a
necessidade da santidade continua
e progressiva, após a justificação e
santidade inicial.
HORA DA REVISÃO
pode viver no pecado?
escravidão.
nos dá o direito de viver como bem
entendemos?
quisermos, mas precisamos viver
uma vida de santidade.
que mostra que recebemos uma
nova vida.
Cristo, nova criatura é: as coisas
velhas já passaram: eis que tudo se
fez novo” (2 Coríntios 5.17).
nas águas?
formaliza simbolicamente o que já
ocorreu, seu sepultamento (Cl 2.12).
Cristo nos assegura?
eterna ao lado do Todo-Poderoso.