Leitura Diária 1 Coríntios 5
7 Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.
8 Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.
O apóstolo Paulo nos exorta a celebrar a Páscoa cristã com alegria e sinceridade, livrando-nos do fermento da malícia e da maldade, e alimentando-nos do pão ázimo da pureza e da verdade. Ele usa a imagem da festa judaica da Páscoa, na qual se comia pão sem fermento por sete dias, para nos ensinar que devemos viver uma nova vida em Cristo, o nosso Cordeiro pascal, que foi imolado por nós na cruz.
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A Páscoa é a celebração da libertação do povo de Deus da escravidão do Egito, mas também é um símbolo da libertação que Cristo nos concede do pecado e da morte. O fermento representa o pecado que contamina e corrompe toda a massa, e por isso deve ser eliminado. O pão ázimo representa a santidade que devemos buscar como filhos de Deus, que fomos redimidos pelo sangue precioso de Cristo.
Portanto, celebrar a Páscoa cristã não é apenas lembrar o que Cristo fez por nós, mas também renovar o nosso compromisso de segui-lo e imitá-lo em tudo. É uma ocasião para examinarmos a nossa vida à luz da Palavra de Deus, e confessarmos os nossos pecados, pedindo perdão e graça para mudarmos. É também uma oportunidade para expressarmos a nossa gratidão e louvor a Deus por sua grande salvação, e para compartilharmos o seu amor com os nossos irmãos e com os que ainda não o conhecem.
Que possamos celebrar a Páscoa cristã de maneira festiva, mas também de maneira séria e responsável, sabendo que fomos chamados para sermos uma nova criação em Cristo, uma oferta de aroma agradável a Deus.
Veja tipos de ervas amargas
Na tradição judaica, durante a celebração da Páscoa (ou Pesach), é comum consumir ervas amargas, conhecidas como “Maror”, como parte do Seder, uma refeição cerimonial que marca o início da festa. As ervas amargas simbolizam a amargura e a dificuldade da escravidão dos filhos de Israel no Egito.
Dentre as ervas amargas tradicionalmente utilizadas, algumas das mais comuns incluem:
Endro amargo (Chazeret): O endro amargo é frequentemente usado como uma das ervas amargas. Pode ser consumido cru, em conserva ou cozido.
Alface amarga (Romaine): Algumas comunidades judaicas usam alface amarga, como Romaine, como uma das ervas amargas.
Raiz de rábano forte (Chrein): Às vezes, a raiz de rábano forte é servida como outra opção de Maror, que pode ser ralada e misturada com vinagre.
Estas ervas amargas são consumidas com matzá (pão ázimo) e mergulhadas no “Charoset”, uma mistura doce que simboliza a argamassa usada pelos escravos hebreus na construção no Egito. O consumo desses elementos durante o Seder tem significados simbólicos específicos que lembram a libertação dos filhos de Israel da escravidão no Egito.