Discipulando ciclo 1
MEDITAÇÃO
quando havia de vir o Reino de Deus,
respondeu-lhes e disse: O Reino de
Deus não vem com aparência exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo
ali! Porque eis que o Reino de Deus
está entre vós” (Lc 17 20,21).
SÁBADO – Lucas 22.29
TEXTO BÍBLICO BASE
dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes,
nem entrareis em cidade de samaritanos:
casa de Israel;
Reino dos céus.
ressuscitai os mortos, expulsai os demônios;
de graça recebestes, de graça dai.
ORIENTAÇÃO
AO PROFESSOR
especiais, pois proporciona ao professora condição de desfazer equívocos e
distorções acerca do projeto divino de
estabelecimento definitivo do Reino.
Esperado de forma muito diferente da
apresentada por Jesus Cristo, o Reino
de Deus, surpreendentemente, já teve
inicio. Devido a um tipo de pregação
desvirtuada que encontramos atualmente, confunde-se o Reino com
denominações e com o “ministério”
da moda. Entretanto, o reinado divino
não se confunde com nenhuma dessas
coisas, pois se assim fosse ele estaria
fragmentado e dividido. Felizmente
sabemos que isso não se aplica ao Reino de Deus, pois o Criador não aprova
divisões e discriminações, coisas comuns aos ambientes dominados pela
soberba humana que sempre separa
pessoas e espalha confusão.
os seguintes objetivos:
de Deus;
Deus se “completará” no futuro,
diversos possíveis. Uma das maiores
“fontes”, ou causas, das frustrações que
experimentamos são as nossas próprias expectativas a respeito de alguém ou de
algo. Foi assim com os judeus em relação
à vinda do Reino através de Jesus Cristo. O
Reino não veio com aparência exterior (Lc
17.20), antes, apresentou-se de forma discreta e simples, proporcionando somente
aos humildes o privilégio de percebê-lo e
acolhê-lo. Isso, sobretudo, pelo fato de que
ele ainda não está situado em algum lugar
em que se possa acessá-lo, ou seja, o Reino
manifesta-se de forma intima e particular
no coração dos que creem. Porém, os cidadãos do Reino não vivem a realidade dele
apenas no coração, pois suas vidas são um
testemunho vivo do que significa ser dirigido
pelo Criador e de pertencer ao seu Reino.
Aproveite essa reflexão e converse com
os alunos nos seguintes termos: Como ser
humano, Jesus viveu em condições semelhantes às nossas. Enfrentou dificuldades
de todas as ordens (tristezas, traições, perseguições, etc.) e ainda assim não perdeu a
esperança e nem esmoreceu diante do que
precisava e tinha de fazer. O que justifica tal
resiliência? Apesar de viver em um mundo
em que as prioridades são egoísticas e
individualistas, Jesus vivia sob o reinado do
Pai, isto é, sua vida era orientada e dirigida
por Deus. Daí o porquê de Ele ter cumprido
a missão que o Pai lhe designara. Apesar de
o Reino literal e geograficamente falando
ainda não ser uma realidade visível, viver
sob o reinado do Pai é prova inequívoca
de que, de fato, acolhemos a Palavra do
Evangelho e nascemos de novo. Tal estilo
de vida deve se manifestar em todos os
momentos de nossa existência, sobretudo,
no convívio com os que ainda não conhecem o Senhor Jesus. Qual tem sido o nosso
exemplo, inclusive, para nós mesmos?
Somos, ou não, cidadãos do Reino?
atrapalham-nos, pois nos levam a alimentar irrealidades. Em relação às coisas de Deus, esse tipo de disposição humana é
fatal, provocando em nós uma enorme
falta de sintonia (Mt 11.16-19; Lc 7.31-34). O
mais grave é que podemos não perceber
o quanto estamos equivocados a respeito
do momento histórico que atravessamos
(Mt 16.1-3). Rejeitado, inclusive, pela família, no período em que desenvolveu o seu
ministério terreno, Jesus foi incompreendido e ostensivamente rejeitado (Jo 7.1-5).
O resultado foi o prejuízo de milhares de
pessoas que deixaram de ser abençoadas
pelo seu trabalho (Mt 11.20-24; 13.53-58; Mc 6.1-6; Lc 4.24-30). Preconceito foi tudo que
experimentara, sobretudo, por parte daqueles para os quais Ele viera (Jo 1.11,45-50). A
despeito disso, o Espírito de Deus estava
sobre o Mestre e o ungira para evangelizar
os pobres, isto é, anunciar uma boa notícia
aos que não têm esperança, anunciar a
libertação aos presos e oprimidos e declarar a abertura e o início de um novo tempo
de a humanidade se relacionar com Deus
(Lc 4.14-21; Mt 4.12-17). Em outras palavras,
Jesus dera início ao reinado de Deus (Mc1.1,14,15). Esse é o tema da presente lição.
REINO DE DEUS
sabermos que o Reino de Deus é mencionado sem nos ser definido, é possível
falar de sua “essência” e/ou “propriedade
característica”, ou seja, de sua “natureza”,
a partir do que Jesus ensinou acerca do
início desse novo tempo. Primeiramente
é preciso entender que, como o próprio
Jesus respondeu a Pilatos, o Reino de Deus
“não é deste mundo” ou “daqui” (Jo 18.36).
Antes, porém, de entender o que significa
dizer que o Reino “não é deste mundo” ou
“daqui”, é preciso verificar o contexto em
que Jesus fez tal declaração. Como Cristo
nada fizera contra o Estado, era preciso
uma acusação que justificasse sua prisão.
Uma vez que foram os sacerdotes quem o entregara, ou seja, os líderes religiosos
judeus, pois a pregação do Evangelho os
incomodava e tirava-lhes o poder sobre
o povo (Jo 11.46-48; 18.19), eles então inventaram uma das piores acusações do
mundo antigo: dizer que alguém, fora o
soberano do reino, queria ser rei (Jo 19.12).
Sob essa falsa acusação, Pilatos interrogou
Jesus acerca da denúncia, inquirindo-o da
seguinte forma: “Tu és o rei dos judeus?”
(Jo 18.33). Diante dessa situação foi que o
Senhor respondeu-lhe: “O meu Reino não é
deste mundo; se o meu Reino fosse deste
mundo, lutariam os meus servos, para que
eu não fosse entregue aos judeus; mas,
agora, o meu Reino não é daqui” (Jo 18.36b).
É preciso observar que o Senhor pontuou muito bem o fato de que “agora” o
Reino não é daqui, mas isso não quer dizer
que o Reino nunca será aqui. De acordo
com o próprio Jesus, essa hora chegará
(Mt 25.31-34). Por isso, pode-se dizer que
o Reino de Deus não é apenas eterno,
mas também temporal, ou seja, possui um
início, apesar de nunca ter fim (Lc 1.31-33).
Reino não haver ainda se materializado de
forma evidente, não pode ofuscar a verdade de que ele é material e não apenas
espiritual. Jesus falou que não tomaria mais
do fruto da vide, ou seja, o vinho, até aquele
dia em que, juntamente com todos nós os
que cremos, o fizer novamente no Reino
de Deus (Mt 26.29; Mc 14 25; Lc 22.18). Além
disso, ao designar seus discípulos a pregar,
o Mestre os orientara a que deveríam dizer
“É chegado o Reino dos céus” (Mt 10.7). E
qual era o sinal de que isso, de fato, acontecera? Jesus então diz: “Curai os enfermos,
limpai os leprosos, ressuscitai os mortos,
expulsai os demônios” (Mt 10.8). Os mesmos
sinais que Ele apresentara aos discípulos de
João Batista deveríam ser realizados, em
seu nome, e utilizados como evidência da
chegada do Reino (Mt 11.1-5). Tais prodígios
não são “espirituais” ou metafóricos, mas concretos e muito reais, servindo ao beneficio dos necessitados e empobrecidos.
ser, presente e, ao mesmo tempo, futuro.
Questionado pelos fariseus a respeito de
quando o Reino de Deus chegaria Jesus respondera que o Reino de Deus já estava entre
a humanidade (Lc 17.20,21). Mesmo assim,
havia uma promessa de que o Reino ainda
não estava “completo”, pois o Senhor também ensinara acerca do “mundo vindouro”
(Lc 20.27-40; Mt 22.23-33; 8.12; Mc 12.18-27).
basileia, que é traduzida como Reino. Tais
significados vão desde “realeza” (sentido
abstrato) passando por “governo” (sentido concreto) até “reino” (nos sentidos literale figurado). “As expressões hê basileia
tou theou […], ‘o reino de Deus’ (Mt 6.33;
Mc 1.15; Lc 4.43: 6.20; Jo 3.5); ‘seu reino’,
referindo-se a Cristo (Mt 13.41 [cf. 20.21]);
‘o reino do nosso pai Davi’ (Mc 11.10): ‘o
reino de Cristo e de Deus’ (Ef5.5); ‘o reino…
de Jesus Cristo’ (Ap 1.9); ‘reino celestial’ (2
Tm 4.18); e hè basileia, ‘o reino’ (Mt 8.12;
9.35) são todos sinônimos nas páginas
neotestamentárias e significam o divino
reino espiritual, o reino glorioso do Messias. A ideia do reino tem suas bases nas
profecias do Antigo Testamento onde
a vinda do Messias e os seus triunfos
são preditos (por exemplo, Sl 2; 110; Is
2.1-4; ll.lss.; Jr 23.5SS.; 31.31SS.; 32.37SS.;
33.14SS.; Ez 34.23SS.; 37 24SS.; Mc 4-lss.; e
especialmente Dn 2.44; 7-14,27; 9.25SS.).
O seu reinado é descrito como uma era
de ouro, na qual a verdadeira justiça
será estabelecida, e com ela a Teocracia
será estabelecida, gerando paz e bem-
-aventurança. Antes da manifestação
visível do reino, e da sua expansão até os reinos material e natural da terra, ele
existirá espiritualmente no coração dos
homens e era dessa forma que ele era
compreendido por Zacarias (Lc 1.67SS.);
Simeão (Lc 2.25SS.); Ana (Lc 2.36SS.); e
por José (Lc 23.50,51)” (Bíblia de Estudo
Palavras-Chave Hebraico e Grego. 4.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.2110).
“ATUALIDADE”
Emaús, dois discípulos de Jesus deixaram claro que havia uma expectativa
em torno do Mestre que fora frustrada
(Lc 24.21 cf. Mc 15 43). Quando eles dizem
ao “forasteiro” que esperavam que fosse
Jesus quem “remisse” a Israel, na verdade,
expressavam o anseio de libertação política que ainda dominava o imaginário judeu
(At 1.6). O “Reino de Deus”, para Israel, significava o Messias, descendente de Davi,
reinando perpetuamente sobre todas as
nações e os judeus dominando o mundo.
Contudo, esse não fora o projeto original
de Deus para essa nação (Gn 12.1-3 cf
Êx 19.6). Dai o porquê de suas expectativas
irreais terem sido frustradas. Isso também
explica o fato de eles não aceitar Jesus
como Messias, pois esperavam uma figura
mais apresentável do que a de um simples carpinteiro de Nazaré (Is 53.1-12 cf.
Mt 1353-58; Mc 6.1-6). O Reino de Deus já
havia chegado, mas eles não perceberam
e não puderam recepcioná-lo, pois esperavam algo diferente (Lc 10.8-24).
mas real. Apesar de o Reino de Deus não
ser ainda observável e nem localizável, já é
uma realidade. Como já foi mencionado, ao
ser inquirido pelos fariseus acerca do fato
de o Reino de Deus já ter chegado, Jesus
respondeu-lhes: “O Reino de Deus não
vem com aparência exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque eis que o
Reino de Deus está entre vós” (Lc 17.20,21).
A despeito de os judeus não perceber,
o Reino de Deus já estava entre eles na
pessoa de Jesus Cristo e, posteriormente,
através dos que acolheram a Palavra do
Evangelho (Mt 10.7; 13.38). Mas que se
entenda, nessa perspectiva, não é a etnia
que define quem faz parte do Reino, e sim
a aceitação, pela fé, do reinado de Deus
sobre a sua vida (Gl 3.6-14).
que, por esse aspecto, parece ser mais
apropriado se falar em “reinado de Deus” em
lugar de “Reino de Deus”, pois não se trata
de uma realidade geográfica e localizada,
mas atuante a partir do coração, ou seja,
da inferioridade daqueles que acolheram a
mensagem do Evangelho (Lc 17.20,21). O estilo devida dos que são orientados pela ética
do Reino de Deus tem como fundamento a
obediência e a voluntariedade de Cristo (Jo 3.16 cf. 1 Jo 3.16). Assim, a desobediência do
primeiro casal acaba encontrando, naqueles
que abraçaram a possibilidade de se viver
instruído por Deus, um contraste perfeito
sendo, igualmente, uma forma de “acertar
as contas” com as nossas origens. Apesar
das dificuldades que enfrentamos nesse
mundo caído para viver à luz da ética do
Reino ensinada pelo Senhor Jesus Cristo,
cumprindo assim o novo mandamento do
Mestre (Jo 13.34), os cidadãos do Reino
prosseguem vencendo as dificuldades, pois
o Mestre deu-nos o Consolador para estar ao
nosso lado, ajudando-nos a viver a realidade
do governo divino (Jo 14.16,26; 15.26 ; 16.7).
final do auxilio didático 1, o Dicionário do
Novo Testamento da Bíblia de Estudo
Palavras-Chave, diz que os “judeus 1…1
geralmente davam a estas profecias um significado temporal e esperavam um
Messias que viria nas nuvens dos céus.
Como rei do povo judeu, esperava-se
que ele restaurasse a antiga religião e o
antigo culto judaico, reformasse a moral
corrompida do povo, fazer expiação pelos pecados, trazer a liberdade do jugo
do domínio estrangeiro e. finalmente,
reinar sobre toda a terra em paz e glória” (Bíblia de Estudo Palavras-Chave
Hebraico e Grego. 4-ed Rio de Janeiro:
CPAD, 2011, p.2110). No mesmo material,
é informado que o “conceito do reino no
Antigo Testamento é, em parte, cumprido nas páginas neotestamentárias”.
Tal informação tem como base o fato
de que todos aqueles que acolheram a
mensagem do Evangelho já estão sob o
“reinado de Deus”, e acrescenta que tal
“reino espiritual apresenta tanto um formato interior, quanto um exterior”. Na sequência, é explicado que em sua “forma
interior, ele já existe e governa o coração
de todos os cristãos e, portanto, já está
presente. Na sua forma exterior, ele. simultaneamente, reveste a igreja visivel e
a invisível e, dessa forma, está presente e
é progressivo; ou deve ser aperfeiçoado
na vinda do Filho do Homem, o qual virá
julgar e reinar em glória e bem-aventurança. Este é o cumprimento definitivo do
reino de Deus a ocorrer no futuro” (Ibid.).
COMPLETARÁ NO FUTURO
rejeitado o seu Messias, a Bíblia é clara ao
instruir-nos acerca do fato de que tudo o que
foi prometido pelo Criador a esse povo, no
momento certo, se cumprirá (Mt 23.34-39;
1 Pe 2.47,8). Haverá um cumprimento, em
termos de Reino de Deus, para o povo escolhido, entretanto, não será na perspectiva
política que eles ansiavam, mas na que Deus
prometeu a Abraão (Is 11.1-16; Rm 9.1,11.32).
3.2 – A Igreja. As pessoas que não são
descendentes dos judeus são consideradas “gentias”, isto é, “as gentes”, pois não
têm a lei. A estas, os judeus deveriam ter
sido exemplo e, seu estilo de vida, um
incentivo para que eles quisessem se tornar igualmente servos do Deus Altíssimo
(Dt 4.5-8). Lamentavelmente, conforme
denuncia o apóstolo Paulo, a decadência
do povo escolhido chegou ao limite, pois,
conforme disse dos judeus em Romanos 2.24, “o nome de Deus é blasfemado entre
os gentios por causa de vós” (cf. Is 52.5). É
nesse contexto que o apóstolo João informa que apesar de Jesus ter vindo para os
judeus, eles o rejeitaram, todavia, aos que
acolheram a mensagem do Evangelho,
independentemente de serem, ou não,
judeus, Ele “deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus: aos que creem no
seu nome, os quais não nasceram do
sangue, nem da vontade da carne, nem
da vontade do varão, mas de Deus” (Jo 1.12,13). Contudo, é preciso ter muito claro
o fato de que há um propósito em Deus
chamar-nos. Fomos chamados para realizar o trabalho que Israel não realizou, qual
seja, sinalizar, com nosso estilo de vida, o
que significa viver, num mundo caído, sob
o reinado de Deus e o governo divino (Mt 21.43; 1 Pe 2.9,10).
3.3 – O mundo. Uma vez que a própria natureza foi afetada pelo pecado
(Gn 3.17,18), Paulo diz que até mesmo ela
aguarda a redenção, ou seja, a libertação
(Rm 8.18-22). A Palavra de Deus informa-
-nos acerca de um tempo em que o Reino
de Deus será uma realidade completa
e então haverá a mesma harmonia que
existira no Éden entre Criador e criaturas
e destas entre si (Is 11.1-16). Esse tempo
marcará a plenitude do Reino de Deus,
pois a Terra será perfeita e cheia do conhecimento do Criador, sem necessidade
alguma de que alguém ensine a outrem
sobre Ele (Jr 31.34: Dn 2.34,35).
AUXÍLIO DIDÁTICO 3
falando, tais aspectos do Reino de Deus
(interior e exterior) nem sempre são
distinguidos. “A expressão normalmente
engloba tanto o reino interior, quanto o
exterior e se refere tanto ao seu começo
neste mundo, quanto à sua consumação
no mundo por vir. Por isso, nas páginas
neotestamentárias encontramo-la referindo-se ao seu sentido temporal a ela
atribuído pelos judeus e pelos apóstolos
no período que antecedeu ao Pentecoste (Mt 18.1; 20.21; Lc 17.20; 19.11; At 1.6): no
sentido cristão, conforme anunciado por
João, no qual, talvez, ainda persistisse
algo da percepção judaica (Mt 3.2 (cf.
Lc 23.51]); como anunciado por Jesus
e por outros (Mt 4.17.23: 9-23: 10.7: Mc
1.14,15; Lc 10.9,11; At 28.31); no sentido
espiritual interior (Mt 6.33; Mc 10.15; Lc
17.21; 18.17; Jo 3.3,5; Rm 1417; 1 Co 4 20);
no sentido externo i.e„ conforme a incorporação na igreja visível e na expansão
universal do Evangelho (Mt 6.10; 12.28;
1324.31.33.44.47; 16.28; Mc 430; 11.10; Lc
13.18,20; At 19.8); como aperfeiçoado no
mundo futuro (Mt 13.43; 16.19; 26.29: Mc
14.25; Lv 22.29,30; 2 Pe 1.11; Ap 12.10).
Nesta última visão ele denota, especialmente, a bem-aventurança dos céus
que deve ser gozada no reino do Redentor, i.e„ a vida eterna (Mt 8,11; 26.34;
Mc 9.47; Lc 13.28,29; At 14.22; 1 Co 6.9,10;
15.50; Gl 5.21; Ef 5.5; 2 Ts 1.5; 2 Tm 4.18; Hb
12.28; Tg 2.5). O reino, quando descrito
em termos gerais (Mt 5.19). Em Mateus
8.12. a expressão ‘os filhos do reino’
(tradução do autor) significa os judeus
que ensinavam que o reino do Messias
destinava-se somente a eles, e que isto
se daria somente por ancestralidade,
pois eles eram o povo que alegava a fé
no Deus de Abraão e tinham o direito de serem chamados de filhos do reino (Jo
8.33,37,39). Entretanto, a expressão ‘os
filhos do reino’ encontrada em Mateus
13.38 refere-se aos verdadeiros cidadãos do reino de Deus. Veja também Mt
11.11,12; 13.11,19.44,45.52; 18.4,23; 19.12,24;
20.1. Referindo-se também, geralmente,
aos privilégios e recompensas do reino
divino, tanto aqui como na vida futura
(Mt 5.3,10,20; 7 21; 18.3; Cl 1.13; 1 Ts 2.12)”
(Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. 4.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2011, pp.2110-111).
Os reinos desse mundo são temporais,
passageiros e dependem das circunstâncias para subsistir(Lc 14.31,32). O reinado de
Deus, já é uma realidade na vida de todos
aqueles que acolheram a mensagem do
Evangelho. Já a plenitude do Reino de Deus,
será uma realidade definitiva quando o
Senhor Jesus voltar a essa Terra. Enquanto
isso não acontece, vivamos de forma digna
de cidadãos do Reino do céu (Sl 15).
VERIFIQUE SEU
APRENDIZADO
Reino de Deus se ele não foi definido?
Deus é mencionado sem nos ser definido,
é possível falar de sua “essência” e/ou
“propriedade característica”, ou seja, de
sua “natureza”, a partir do que Jesus ensinou acerca do início desse novo tempo.
Deus ser temporal e eterno, material e
espiritual, presente e futuro.
ainda não completamente, ele então
possui essas dimensões ou manifestações, pois sabemos pela Palavra de Deus
que elejá teve início, porém, pela mesma
Palavra, somos informados que ele ainda
será consumado.
de Deus pode ser real?
eles na pessoa de Jesus Cristo e, posteriormente, através dos que acolheram a
Palavra do Evangelho (Mt 10.7; 13-38). Daí
o porquê do fato de elejá ser real.
Deus” ou “reinado de Deus”? Explique.
apropriado se falar em “reinado de Deus”
em lugar de “Reino de Deus”, pois não se
trata de uma realidade geográfica e localizada, mas atuante a partir do coração,
ou seja, da inferioridade daqueles que
acolheram a mensagem do Evangelho
(Lc 17.20,21).
afetada pelo pecado (Gn 3.17.18), Paulo
diz que até mesmo ela aguarda a redenção, ou seja, a libertação (Rm 8.18-22). A
Palavra de Deus informa-nos acerca de
um tempo em que o Reino de Deus será
uma realidade completa e então haverá
a mesma harmonia que existira no Éden
entre Criador e criaturas e destas entre si
(Is 11.1-16).