Discipulando ciclo 1
MEDITAÇÃO
vez os seus discípulos dentro, e, com
eles, Tomé. Chegou Jesus, estando
as portas fechadas, e apresentou-se
no meio, e disse: Paz seja convosco!
Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu
dedo e vê as minhas mãos: chega a tua
mão e põe-na no meu lado; não sejas
incrédulo, mas crente. Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus
meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste,
Tomé, creste; bem-aventurados os
que não viram e creram!” (Jo 20.26-29).
SÁBADO – 1 Coríntios 15.19
TEXTO BÍBLICO BASE
disse-lhes: Paz seja convosco.
pensavam que viam algum espírito.
ao vosso coração?
que sou eu mesmo: tocai-me e vede, pois
um espírito não tem carne nem ossos,
como vedes que eu tenho.
e os pés.
da alegria e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que
comer?
um peixe assado e um favo de mel,
ORIENTAÇÃO
AO PROFESSOR
Cristo. É esperança porque só podemos antevê-la pela fé. Dificuldades
para crer na ressurreição não é novidade alguma, pois ainda nos dias em
que aconteceu, Tomé, um dos Doze,
não acreditou que isso fosse possível
(Jo 20.26-29), Conforme o Mestre disse
ao duvidoso apóstolo, felizes os que
creem sem a exigência de ver. Essa
deve ser a nossa mensagem. Jamais
devemos condicionar a fé a provas,
pois estas nem sempre poderão ser
apresentadas e, se tal critério for adotado, possivelmente muitas pessoas
se decepcionarão. Isso não significa
acreditar em tudo que ouvimos por
ai, porém, existem assuntos que são
fundamentais e, dentre esses, a ressurreição é o principal. Toda a esperança
de quem acolheu a mensagem do
Evangelho consiste no fato de que,
um dia, o Senhor ressuscitará a todos
aqueles que nEle cre em e acabará com
a morte. A prova dessa verdade é que
Ele ressuscitou o Senhor Jesus Cristo.
os seguintes objetivos:
esperança;
e explicar o porquê delas;
3 Demonstrar a relevância da ressurreição
como a maior promessa do Evangelho.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
nosso conhecimento acerca da realidade ainda é limitado. A ciência não é uma
entidade que existe à parte das pessoas.
Ela desenvolve-se gradual e lentamente,
de acordo com a realização de novas pesquisas e estudos, Para isso, não pode conformar-se com o que já descobriu, antes,
precisa questionar o que foi descoberto e
assim descobre erros que antes não percebia. Por isso, é enganosa a ideia de que
todas as coisas precisam de “aprovação
cientifica” para ser verdade. Partindo desse
princípio, é interessante deixar claro que
a ciência não é absoluta. Não obstante, é
preciso ter cuidado com o desprezo pela
ciência e também pelo saber, pois apesar
de não serem absolutos, ambos são necessários para o desenvolvimento e evolução
da realidade. A única questão a ressaltar é
que a ciência e o saber são empreendimentos humanos e, portanto, limitados.
termos: A ciência pode responder do que o
mundo é composto, porém, ela não pode
responder o porquê de o mundo existir.
Lidando apenas com o que pode ser mensurado e reproduzido, a ciência lida com
dificuldade com tudo aquilo
ver para crer”, são duas expressões comuns
utilizadas por alguém que duvida de tudo e
que, por isso, geralmente diz ser como “São
Tomé”. Apesar de as pessoas que assim
falam raramente saberem, Tomé, um dos
apóstolos do Senhor, não foi elogiado por
não acreditar em seus amigos, mas justamente o contrário! O apóstolo João diz que
tendo Jesus aparecido aos seus discípulos,
o receoso apóstolo não estava presente (Jo20.19-24). Ao relatarem que o Senhor havia estado com eles, Tomé então Lhes dissera:
“Se eu não vir o sinal dos cravos em suas
mãos, e não puser o dedo no lugar dos
cravos, e não puser a minha mão no seu
Lado, de maneira nenhuma o crerei” (Jo20.25). Uma semana depois, eles estavam
no mesmo lugar e, nessa oportunidade,
Tomé estava com o grupo. O Senhor Jesus
dirige-se a ele e desafia-o: “Põe aqui o teu
dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão
e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo,
mas crente” (Jo 20.27). Se alguém afirma
que precisa ver para crer, então a fé está
dispensada, pois o que se vê não necessita
de fé, e sim de bom senso. Muito embora, é
preciso reconhecer, mesmo vendo, alguns
não creem (Mt 28.17; Jo 12.37), pois a indisposição para aceitar nada tem com a factualidade, ou não, de alguma coisa. Temas
dos mais importantes da fé é a ressurreição,
e este é o assunto do nosso estudo.
DA RESSURREIÇÃO
para levar adiante a missão de proclamar
a chegada do Reino de Deus, três dias após
a morte de Jesus os discípulos voltaram às
suas atividades anteriores (Jo 21.3). Como
quaisquer pessoas normais, a esperança
deles estava na vida. Vivo, Jesus os encorajava a enfrentar as dificuldades estimulando-os a perseverar (Mt 9.2,22; 14 27; Mc10.49; Lc 8.48; Jo 16.33), “morto”, não havia
mais porque continuar acreditando que a
realidade poderia mudar (Lc 24.19-21). O
fato é que, mesmo não crendo, os próprios
“príncipes dos sacerdotes e os fariseus”,
reunidos com Pilatos, informaram-lhe,
chamando Jesus de “enganador”, que em
vida o Mestre dissera que depois de três
dias ressuscitaria (Mt 27.62,63). Por isso, solicitaram ao governador romano que os fornecesse um efetivo da guarda romana para
que os discípulos não “roubassem” o corpo de Jesus e assim disseminassem a mentira
de que Ele ressuscitara (Mt 27.64). Pilatos
atendera ao pedido e eles então julgaram
que tudo estava seguro (Mt 27.65,66).
o relato da ressurreição contém detalhes
que não deixam dúvida acerca de sua
historicidade. Um dos exemplos é o próprio fato de haver incredulidade, nos dias
imediatamente posteriores ao milagre, por
parte dos próprios seguidores do Senhor.
Entretanto, apenas como forma de exemplificar a veracidade da ressurreição, podemos tomar a preocupação dos príncipes
dos sacerdotes e dos anciãos de Israel em
subornar os guardas para mentir acerca do
ocorrido (Mt 28.11-15). Ora, se eles estavam
dormindo, como podem afirmar com certeza que os discípulos roubaram o corpo
do Senhor? E se eles viram os discípulos
roubando, porque não impediram?
ressurreição. Na Lógica racionalista de
sempre, não apenas de hoje, a ressurreição
é algo impossível de acontecer. Mesmo
desenvolvendo o seu ministério durante
aproximadamente três anos e meio, período em que ensinara aos seus discípulos
que seria tirado fisicamente do meio deles (Mt 16.21-23; Jo 12.32-34), quando tal
momento chegara, as reações que eles
tiveram evidenciaram que os seguidores
do Senhor não estavam preparados para
enfrentar tal situação (Mt 26.31; Mc 14.27; Jo 20.19). Além disso, eles demonstraram total
desconhecimento bíblico acerca do que
fora profetizado sobre o Messias, pois tudo
o que aconteceu, estava predito na Palavra
de Deus (Mt 21.42; 26.54.56: Mc 14.49: Lc24.25-27,44-46). Como já amplamente frisado, os discípulos alimentavam expectativas
irreais a respeito do Cristo e por isso sentiram-se decepcionados. A dificuldade em
aceitar o fato de que o Senhor ressuscitara,
não é uma descrença atual, mas algo que se manifestou nas primeiras horas que se
seguiram à aparição (Lc 24.13-35).
Não foi com um corpo “espiritual” ou
holográfico que Jesus se apresentara aos
seus discípulos. Na verdade, ao aparecer
a eles pela primeira vez, conforme relata
Lucas, os discípulos ficaram “espantados
e atemorizados, [pois] pensavam que
viam algum espírito” (Lc 24.37). O Mestre
então lhes respondera: “Vede as minhas
mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito
não tem carne nem ossos, como vedes
que eu tenho” (Lc 24.39). Em seguida Ele
mostrou-lhes as mãos e os pés que, como
sabemos, foram furados e traspassados
quando de sua crucificação. Para que não
restasse dúvida alguma por parte de seus
seguidores acerca da “materialidade” do
corpo do Mestre, Jesus então solicitara:
“Tendes aqui alguma coisa que comer?”
(Lc 24.41). Imediatamente, diz Lucas, “eles
apresentaram-lhe parte de um peixe assado e um favo de mel, o que ele tomou
e comeu diante deles” (Lc 24.41-43). Em
outra ocasião, o Senhor aguardara os seus
seguidores na beira da praia, e lá eles o
encontraram assando peixe (Jo 21.9-15).
é a afirmação de Deus de que a morte
de Jesus, de fato, pagou a punição pelo
pecado. Como ele diz aos corintios: ‘E. se
Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e
ainda permaneceis nos vossos pecados’
(1 Co 15.17). Ele faz esse mesmo ponto,
de forma sucinta, quando diz que Cristo ‘por nossos pecados foi entregue e
ressuscitou para nossa justificação’ (Rm
4 25). A ressurreição testifica o fato de
que a morte de Jesus tornou possível
a absolvição da punição pelo pecado, o
livramento do poder do pecado e a com pleta libertação da presença do pecado”
(LOWERY, David K “Teologia das Epístolas Missionárias de Paulo”. In ZUCK, Roy B.
(Ed ).
Teologiado Novo Testamento. i.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.302-303).
O mesmo autor diz que a “ressurreição
de Jesus também inicia seu papel como
Senhor. Agora, Ele exerce poder à direita
de Deus. Paulo refere-se a isso quando
diz que Jesus foi ‘declarado Filho de
Deus em poder, segundo 0 Espírito de
santificação, pela ressurreição dos mortos, — Jesus Cristo, nosso Senhor’ (1.4).
Uma manifestação dessa autoridade é
o ministério de Jesus de intercessão em
favor dos cristãos, razão pela qual Paulo
pode declarar com segurança que ‘agora,
nenhuma condenação há para os que
estão em Cristo Jesus’ (8.1). Quando ele,
mais adiante nessa passagem, propõe a
pergunta retórica: ‘Quem os condenará?’
(8.34a), a resposta implícita é: ‘Ninguém’.
Pois como Paulo responde: ‘Pois é Cristo
quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à
direita de Deus, e também intercede por
nós”’ (lbid„ p.303). Além disso, continua
David Lowery, “Paulo também considera
a ressurreição de Cristo como algo que
tipifica o que o cristão vivenciará. ‘Mas
agora, Cristo ressuscitou dos mortos e
foi feito as primícias dos que dormem’ (1
Co 15.20). Em uma linha semelhante, ele
escreve aos romanos: ‘E. se o Espírito
daquele que dos mortos ressuscitou
a Jesus habita em vós, aquele que dos
mortos ressuscitou a Cristo também
vivíficará o vosso corpo mortal, pelo seu
Espírito que em vós habita’ (Rm 8.11). A
ressurreição, portanto, não é tanto uma
obra que Cristo tenha realizado, mas é a
obra de Deus Pai e do Espírito. Contudo,
Paulo considera que a ressurreição está
totalmente relacionada com o ministério
atual de Jesus e é um aspecto essencial
da futura experiência cristã” (Ibidem.).
2.0 PROPÓSITO DAS
APARIÇÕES DO SENHOR
exemplos de incredulidade dos discípulos
de Jesus relatados nas Escrituras, vè-se o
quanto foi importante a permanência do
Senhor por quarenta dias entre os seus
seguidores (At 1.3), Esse aspecto é mais
um ponto crucial da ressurreição, pois em
uma de suas últimas aparições públicas,
de acordo com o apóstolo Paulo, “foi visto
por mais de quinhentos irmãos” que. à
época em que escrevera a epístola, ainda
viviam (1 Co 15.6). 0 que isso significa? Se
alguém não conseguisse, por fé, crer na
ressurreição, podia se dirigir a essas pessoas e comprovar por si mesmo. Apesar
de esta prática não ser recomendável, era
uma alternativa à descrença a respeito
de isso ter acontecido e não ser fruto de
alucinação coletiva.
da aparição. O mesmo texto de Atos 1.3,
informa que o teor da mensagem de Jesus
nesse período de quarenta dias, consistiu
justamente do mesmo conteúdo que Ele
pregara durante os três anos e meio. Lucas
informa que o Mestre desenvolvera um
ministério junto aos seus discípulos, “aos
quais também, depois de ter padecido, se
apresentou vivo, com muitas e infalíveis
provas, sendo visto por eles por espaço
de quarenta dias e falando do que respeita ao Reino de Deus”. Mesmo após ter
sido brutalmente morto, ressurreto, Jesus
continuou falando acerca do projeto divino
do Reino de Deus. Continuou servindo ao
Pai que o designara a realizar tal missão.
Aos discípulos que, mesmo depois de tê-lo
ouvido durante todo aquele período, não
entenderam o porquê de Ele ter morrido
(e tal falta de entendimento, parece ter
atingido-os em sua totalidade), o Mestre
se dispôs a ensiná-los mais uma vez (Lc24.27,44,45).
2.3 – A prioridade de Jesus no período
da aparição. Por que Jesus se dispôs a
ensinar, por exemplo, Cleopas e outro de
seus seguidores que, no caminho para a
aldeia de Emaús, falavam dEle de forma
decepcionante (Lc 24.13-35)? Por que o
Mestre aparecera novamente aos seus
apóstolos e chamara Tomé para verificar
os ferimentos (Jo 20.19-29)? A resposta é
simples se não perdermos de vista o fato
de que Ele valorizava pessoas e não reputações, regras religiosas ou quaisquer outras coisas. Sua prioridade, durante o período de “vida normal” e, após a ressurreição,
manteve-se intacta. Seu compromisso era
a libertação e a salvação das pessoas, pois
foi para isso que o Pai o enviara (Lc 4.43).
das aparições do Senhor, pois a ideia era
confirmara missão dos discípulos, oferecendo-lhes esperança com o exemplo
do Mestre ressurreto. Pela demonstração
de seu exemplo de que a vida eterna
era uma verdade. 0 Mestre pode então
comissioná-los a continuar levando 0
Evangelho do Reino.
RESSURREIÇÃO DE CRISTO
milenar. Apesar de reconhecer que no
mundo antigo não havia quase nenhum
conhecimento acerca do destino humano após a morte (Jó 14.1-14; Sl 88.1-12),
diferentemente do que se pensa, o tema
da ressurreição não surge pela primeira
vez em o Novo Testamento e sim ainda
no Antigo Testamento. O profeta Daniel
fala acerca desse assunto pela primeira
vez: “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna
e outros para vergonha e desprezo eterno”
(12.2). Na realidade, Daniel está profetizando acerca de um tempo futuro em que
o Criador ressuscitará a todos para um
julgamento final (Ap 20.11-15).
1.18, que Jesus “é o principio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo
tenha a preeminência”. Tal pensamento já
havia sido expresso pelo apóstolo em sua
primeira epístola aos Coríntios, quando
tratou acerca da ressurreição: “Mas, agora.
Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito
as primícias dos que dormem. Porque,
assim como a morte veio por um homem,
também a ressurreição dos mortos veio
por um homem. Porque, assim como todos
morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por
sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os
que são de Cristo, na sua vinda” (15.20-23).
Novamente Paulo fala acerca do tema da
representatividade, ou seja, de Adão e Jesus, mostrando um paralelo entre ambos.
Adão trouxe o pecado, Jesus a salvação.
Adão trouxe a morte, Jesus, a ressurreição
e a vida eterna. Por que Jesus é colocado
como “primogênito dentre os mortos” e
também considerado “as primícias dos
que dormem”? A resposta é que todas as
pessoas que voltaram à vida na história
bíblica, acabaram morrendo futuramente
em outro tempo (1 Rs 17.17-24; 2 Rs 4.32-37;
13.20,21; Mt 27.52,53; Lc 7.11-15; 8.41,42,49-
55: Jo 11.1-45; At 9.36-42; 20.9,10,12). Essas
pessoas, na verdade, não ressuscitaram no
sentido pleno da expressão, mas apenas
voltaram a viver. Ao passo que Jesus Cristo
ressuscitou verdadeiramente e não voltará
mais a morrer!
central do Evangelho. O capitulo 15 da
primeira epístola de Paulo aos Coríntios
é um verdadeiro tratado acerca do tema da ressurreição. Como gregos que eram,
os coríntios tinham dificuldade de crer
naquilo que eles não encontravam lógica,
pois analisavam todas as coisas pelo viés
da filosofia. O apóstolo então os instrui claramente e diz algo muito grave que serve,
inclusive para nós atualmente: “Ora, se se
prega que Cristo ressuscitou dos mortos,
como dizem alguns dentre vós que não há
ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não
ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou,
logo é vã a nossa pregação, e também é
vã a vossa fé” (1 Co 15.12-14). A ressurreição é a esperança central do Evangelho,
pois nela se cumpre a vontade do Criador
que, momentaneamente, foi desfeita pela
desobediência e a introdução da morte no
mundo (1 Co 15.24-28,50-57; Ap 21.4).
forma explícita que ter ‘vida eterna’ quer
dizer ser ressuscitado por Jesus Cristo no
último dia (Jo 6.40,54; cf. 6.39,44; 1124;
12.48). O justo sairá para vivenciar a vida
eterna (5.29; sentido literal ‘ressurreição
da vida’; NVI, ‘ressuscitarão para a vida’);
o injusto ressuscitará para o julgamento
eterno. Assim, o verdadeiro sentido
do que a maioria das versões da Bíblia
traduz por ‘vida eterna’ é ‘a vida da era
por vir’. Isso é consistente com o uso
da expressão em Daniel 12.2 e também
de outras fontes intertestamentárias
(Testamentos de Asher 5.2; Salmos de
Salomão 3.16:2(4) Esdras 712,13; 8.52-54).
Outrossím , a expressão é encontrada
com esse sentido em outros escritores
do Novo Testamento. Em Marcos 10.17.
no debate a respeito das condições para
entrar no Reino de Deus, o jovem rico
pergunta: ‘Bom Mestre, que farei paraherdar a vida eterna?’ Í…1 Em João 12.25.
também podemos ver esse contraste entre a vida presente e a vida do mundo por
vir: ‘Quem ama a sua vida perdê-la-á, e
quem, neste mundo, aborrece a sua vida,
guardá-la-á para vida eterna’” (HARRIS,
W. Hall. “Teologia dos Escritos Joaninos”.
In ZUCK, Roy B. (Ed.). Teologia do Novo
Testamento, i.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2008, pp.256-57).
A palavra de Jesus a Tomé desencoraja qualquer tentativa de “provar” que
Ele ressuscitara: “Porque me viste, Tomé,
creste; bem-aventurados os que não viram
e creram!” (Jo 20.29). Em outras palavras,
não se deve querer ver para crer, mas justamente o contrário, só se pode crer se não
exigirmos ver! A nossa felicidade consiste
exatamente no fato de que cremos sem
que tenhamos contemplado.
VERIFIQUE SEU
APRENDIZADO
de fé?
Porque na lógica racionalista de sempre, não apenas de hoje, a ressurreição é
algo impossível de acontecer.
2.0 corpo ressurreto de Jesus era material
ou “espiritual”?
que ele não era um corpo espiritual,
dias após ter ressuscitado?
que voltaram à vida na história bíblica
acabaram morrendo futuramente em
outro tempo ((1 Rs 17.17-24; 2 Rs 4.32-37;
13.20,21; Mt 27.52,53; Lc 7.11-15; 8.41,42,49-
55; Jo 11.1-45; At 9.36-42; 20.9,10,12). Essas
pessoas, na verdade, não ressuscitaram
no sentido pleno da expressão, mas apenas voltaram a viver. Ao passo que Jesus
Cristo ressuscitou verdadeiramente e não
voltará mais a morrer.
central do Evangelho?
Evangelho, pois nela se cumpre a vontade
do Criador que, momentaneamente, foi
desfeita pela desobediência e a introdução da morte no mundo (1 Co 15.24-28,50-57; Ap 21.4).