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Roma: Capital do Império Romano | Ivaldo Fernandes

Roma, fundada em 753 a.C. às margens do rio Tibre, tornou-se uma das cidades mais famosas e influentes da história. Em pouco tempo, expandiu-se para cobrir sete colinas — Capitolino, Palatino, Aventino, Célio, Esquilino, Viminal e Quirinal. No centro dessas colinas estava o Foro Romano, epicentro da vida comercial, cívica e cultural, cercado pelos principais templos, palácios, circos, balneários, monumentos, anfiteatros e edifícios governamentais. Grandes figuras do cristianismo, como Paulo, Lucas e Pedro, certamente visitaram esse local, onde Paulo possivelmente foi condenado à morte.

O Foro Romano e Suas Ruínas

O Foro, com dimensões aproximadas de 73 por 210 metros, testemunhou eventos históricos como o julgamento e assassinato de Júlio César e o famoso discurso de Marco Antônio. Apesar dos séculos terem transformado Roma em ruínas, escavações a partir do século XVI e trabalhos de arqueólogos renomados, como Biondi e De Rossi, revelaram importantes vestígios arqueológicos.

O Coliseu, com capacidade para 50 a 60 mil espectadores, ficou conhecido pelas crueldades das lutas de gladiadores e pelo martírio dos cristãos lançados às feras. A colina Palatino abrigava os palácios imperiais e o templo de Júpiter, enquanto o imenso Circo Máximo podia acomodar até 250 mil pessoas para assistir às corridas de bigas.

Monumentos Históricos

O Arco de Tito retrata em alto relevo o retorno triunfal do general com as vasilhas sagradas de Jerusalém. Já o Arco de Constantino celebra o decreto de 313 d.C., quando o imperador Constantino proclamou o cristianismo como religião oficial do Império Romano.

Outros marcos interessantes incluem o antigo relógio de água usado para marcar as horas e os dias, entre eles o período em que Paulo esteve preso em Roma.

População e Vida em Roma

Escavações em Óstia, o porto de Roma, revelaram inscrições indicando que, no início do reinado de Tibério, por volta de 14 d.C., a população da cidade era de aproximadamente 4,1 milhões de habitantes, tornando Roma a maior metrópole da época.

Cristãos em Roma e as Catacumbas

Pedro e Paulo são tradicionalmente reconhecidos como mártires em Roma, provavelmente durante o reinado de Nero, o que reforça a importância da cidade para a história do cristianismo.

As catacumbas de Roma, túneis subterrâneos que funcionavam inicialmente como canteiros de extração de areia para construção, transformaram-se no refúgio e local de sepultamento dos primeiros cristãos, que enfrentaram perseguições por se recusarem a adorar o imperador.

A Vida nas Catacumbas

As catacumbas se estendem por cerca de 940 km de túneis ramificados em ângulos retos, contendo sepulturas abertas nas paredes, fechadas por lajes ou ladrilhos com os nomes dos falecidos. Algumas paredes estão decoradas com pinturas bíblicas que narram milagres e livramentos divinos, como cenas de Moisés, Davi, Daniel, Noé e Jonas.

Essas galerias subterrâneas também serviam para celebrações religiosas e foram fundamentais para a sobrevivência e crescimento da igreja primitiva.

Roma, com seu vasto patrimônio histórico, arqueológico e espiritual, permanece como testemunho da complexa convivência entre o poder imperial e a fé cristã, revelando os desafios e o triunfo dos primeiros seguidores de Cristo.

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Cidades Bíblicas Antigas

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