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Lula e a Promessa da Picanha | Verso Cordel

Lula e a Promessa da Picanha | Verso Cordel

 por: Ivaldo Fernandes

1
No palanque ele falava,
Com fervor e emoção,
Que a comida voltaria
Pra quem tinha precisão.
Picanha e cerveja boa,
Era sua preleção.
 2
O povo acreditava,
Na promessa encantada,
Que a mesa do brasileiro
Seria bem recheada.
Mas o tempo foi passando,
E a fome foi dobrada.
3
O ovo que era barato
Agora custa um horror,
E quem antes comia carne
Hoje só sente o sabor.
Pois o preço subiu tanto
Que assusta qualquer doutor.
4
A promessa era bonita,
Parecia até verdade.
Mas depois que o homem senta,
Só aumenta a falsidade.
O Brasil continua pobre,
Sem ver prosperidade.
5
Disse o chefe do governo,
Com voz firme e animada,
Que faria reunião,
Pra baixar a disparada.
Mas enquanto ele conversa,
A panela está trancada.
6
O milho ficou mais caro,
E a ração aumentou.
O calor trouxe desgraça,
E a crise se agravou.
O pobre que lute forte,
Pois ninguém lhe socorrou.
7
E o pobre que acreditou
Na conversa de eleição,
Hoje vê a sua mesa
Sem comida e sem feijão.
A promessa se perdeu
Nas teias da ilusão.
8
Picanha não mais existe,
E a cerveja? Sumiu!
O salário está pequeno,
E o imposto subiu.
O povo desesperado
Vê o sonho que ruiu.
9
O governo justifica
Que é culpa da inflação,
Mas o povo quer comer,
Não só ver explicação.
E quem crê em lorota
Segue preso à ilusão.
10
Ovo agora é iguaria,
Já virou prato de rei.
O assado que era farto,
Hoje é luxo e cabidei.
E quem ganha pouco chora,
Sem saber como farei.
11
Na eleição tudo é fácil,
Só discurso encantador.
Mas quando o poder chega,
O real vira terror.
O que antes era um sonho
Se tornou um dissabor.
12
Prometeram um banquete,
Mas só veio migalhão.
O que antes era fartura,
Hoje é só desolação.
E o povo que acreditou
Sente a decepção.
13
A verdade se revela
Quando a fome aperta mais.
Quem votou com esperança
Já não dorme em plena paz.
E o discurso de outrora
Mostra os seus rituais.
14
Não adianta reunião,
Nem conversa prometida.
O povo quer solução,
Quer ter comida na vida.
E não mais discurso vazio
Que já foi tão repetida.
15
Lula, rei da promessa,
Prometeu e não cumpriu.
O Brasil segue afundando,
E a mentira não sumiu.
Quem sonhava com banquete
Hoje vive de restil.
16
Enquanto o pobre padece,
Os políticos lá estão,
Comendo bem na fartura,
Vivendo na ilusão.
E o povo que acreditou
Sente forte a opressão.
17
Os tempos vão se passando,
E a fome só cresce mais.
Quem jurava solução,
Mostra o mesmo velho cais.
E quem sofre sem ter nada
Pede a Deus tempos normais.
18
O brasileiro resiste,
Com coragem e com fé.
Mesmo sem ter esperança,
Segue firme no que é.
Pois o povo desta terra
Luta sempre de pé.
19
Mas um dia isso muda,
Se o povo se acordar.
Pois a força verdadeira
Está no seu caminhar.
E promessa de eleição
Não deve mais enganar.
20
A lição que se aprende
Com o tempo que passou,
É que fala bem bonita
Muito pouco resultou.
Quem precisa de comida
Quer ver quem não enganou.
21
Então segue o brasileiro,
Comendo o que ainda tem.
Pois enquanto o governo
Diz que tudo está bem,
A mesa segue vazia,
E a fome não tem quem.
22
Ovo, carne, pão e leite,
Viraram ouro na mão.
E quem antes prometia
Hoje dá explicação.
Mas quem quer comer direito
Não vive só de ilusão.
23
Que o povo se desperte,
Não caia mais na mentira.
Pois quem hoje faz promessa
Amanhã de novo vira.
E a fome que se espalha
Faz da vida uma lira.
24
Quem quiser que acredite,
Mas o tempo há de dizer.
Se a picanha prometida
Um dia vamos comer.
Ou se tudo foi conversa
Só pra voto obter.
25
O Brasil precisa mais
Do que história contada.
Quer comida na panela,
Vida boa, sossegada.
E não só palavras doces,
Com esperança frustrada.
26
Fica aqui minha mensagem,
De quem muito já viu.
O Brasil tem sua gente,
Que é forte e varonil.
Mas promessa sem futuro
Não constrói um bom Brasil! 


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