por: Ivaldo Fernandes
No sertão, em chão rachado,
Há um homem de valor,
João Vaqueiro é chamado,
Por ser bravo e pegador.
Nos campos é respeitado,
Um herói trabalhador.
Com seu laço bem armado,
Enfrenta o boi fujão.
Pelo povo admirado,
Vaqueiro de coração.
Nas matas ou no cerrado,
Domina bem sua mão.
Na vaquejada é rei,
Sempre pronto pra correr.
Seu cavalo nunca errei,
Consegue tudo vencer.
Boi valente ou que passei,
João faz logo obedecer.
Com chapéu de couro forte,
E gibão bem reforçado,
Enfrenta até a má sorte,
Sem temer o inesperado.
Seu destino e seu suporte
É o sertão tão amado.
De manhã, ao sol nascente,
Vai buscar o gado bravo.
No cavalo reluzente,
Corre firme, é tão cravo.
Mostra ao povo ali presente,
Que sua coragem é um favo.
Na mata espessa e sombria,
Lá vai João com firmeza.
Mostra ao boi sua valentia,
Com astúcia e destreza.
Tudo faz com maestria,
É do sertão a realeza.
No berrante o som ressoa,
A boiada vai seguir.
Seu talento é coisa boa,
De quem sabe resistir.
No sertão, a vida ecoa,
João sabe sempre agir.
Nas festas de vaquejada,
João brilha no estradão.
Com a roupa bem talhada,
E no peito o coração.
Mostra a força revelada,
No galope e na paixão.
Boiadeiro destemido,
Sempre pronto pra enfrentar.
Seu destino é decidido,
Não se deixa recuar.
Com a força do sentido,
Sabe o medo despistar.
Seu cavalo é companheiro,
Amigo fiel e forte.
No caminho derradeiro,
Não teme sequer a morte.
João Vaqueiro é o primeiro
A desafiar a sorte.
Todo canto do sertão,
Conhece seu nome grande.
Deu coragem ao patrão,
E ao pobre nunca expande.
Seu destino é tradição,
Como estrela que se expande.
Nas histórias ao redor,
Sempre tem um “causo” seu.
João luta com vigor,
E a vitória é o apogeu.
Do vaqueiro pegador,
Todo mundo já se rendeu.
O vaqueiro nordestino,
É a lenda do lugar.
Na caatinga, o destino,
É boi bravo a derrubar.
João segue o seu caminho,
Sempre pronto a galopar.
Certa vez, na mata densa,
Um touro fugiu ligeiro.
O povo ficou em tensão,
Mas João foi verdadeiro.
Na coragem ele pensa,
E prendeu o boi inteiro.
Essa história se espalhou,
Por todo o sertão afora.
João, que nunca recuou,
Pegou o touro na hora.
O povo todo aclamou,
Como um rei que nos melhora.
Na cidade ou na fazenda,
João é sempre lembrado.
Seu nome ninguém emenda,
É exemplo consagrado.
Sua fama que se estenda,
Pelo sertão espalhado.
No calor do sol ardente,
Ou na chuva forte a cair,
João segue confidente,
Sem jamais se despedir.
Sua força é tão patente,
Que faz o sertão sorrir.
O menino que o admira,
Quer ser igual no futuro.
No trabalho João se inspira,
Seu caminho é tão seguro.
Sua coragem transpira,
É um homem forte e puro.
Quando a noite chega enfim,
João descansa um pouquinho.
Mas no outro dia, assim,
Volta firme ao seu caminho.
Seu destino é sem fim,
Na jornada do sertinho.
Na cultura do sertão,
João é parte da história.
É o dono do gibão,
E do campo tem memória.
Carrega no coração,
Cada passo de vitória.
E assim segue o vaqueiro,
Com a vida de emoção.
Seu destino é tão certeiro,
Corre forte no sertão.
Com seu jeito verdadeiro,
É o orgulho da região.
Seja em festa ou trabalho,
João segue a sua trilha.
Com seu cavalo baralho,
Desafia a armadilha.
Faz de tudo o seu atalho,
E no rosto a maravilha.
Quem escuta o seu nome,
Sabe que é de confiança.
Vaqueiro que nunca some,
E que inspira esperança.
Com coragem que consome,
Nunca perde sua dança.
Nas estrofes desse verso,
Deixo aqui a menção.
Do vaqueiro tão imerso,
No sertão em devoção.
Com um talento diverso,
E um enorme coração.
João Vaqueiro é exemplo,
Para quem quer ser valente.
Do sertão ele é o templo,
E o orgulho é tão presente.
Seja no campo ou no tempo,
João é o mais imponente.
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