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História do Piauí | Verso Cordel

História do Piauí | Verso Cordel

por: Ivaldo Fernandes

1
Antes da colonização,
Piauí era habitat,
De tribos em formação,
Onde a vida era um cantar.
Cento e cinquenta ao todo,
Viviam no mesmo lugar.

2
Os Tremembés resistiam,
Pimenteiras com valia,
Jenipapos também tinham,
Caboclus na harmonia.
Guaranis e Muipuras,
Foram história que se via.

3
Mas o extermínio chegou,
Com força descomunal,
As tribos se dizimou,
Deixando só seu aval.
O Piauí é memória,
De um passado colossal.

4
Foi no século dezessete,
Que o povoado surgiu,
Bandeirantes no confete,
E da Bahia quem partiu.
Na vila Mocha a raiz,
A cidade então floriu.

5
Depois virou Oeiras,
Com progresso e expansão,
A pecuária nas beiras,
Do sertão fez ocupação.
Desbravaram todo o chão,
Com coragem e ambição.

6
Domingos Sertão o nome,
Que história fez no lugar,
Fundou fazendas em fome,
De gado e do pastar.
Trinta ao todo deixou,
Para o Piauí prosperar.

7
Quando veio a expulsão,
Dos padres jesuítas,
Houve declínio em ação,
Das terras tão benditas.
Mas ficaram os legados,
De suas mãos tão aflitas.

8
Em mil oitocentos e onze,
Piauí foi capitania,
Com vilas a cada monte,
Fazendas em rebeldia.
A luta da independência,
Durou longa agonia.

9
A Balaiada enfrentaram,
De cunho social,
No Maranhão começaram,
No Piauí foi crucial.
A Confederação do Equador,
Foi outro marco real.

10
Em mil oitocentos cinquenta e dois,
Teresina se fez sede,
Oeiras ficou pra depois,
E a nova capital procede.
Com o Rio Parnaíba ao lado,
O progresso ali se mede.

11
A proclamação da República,
Deu política a região,
Mas a estrada foi crítica,
No seu desenvolvimento então.
Lento o passo do estado,
Comparado ao irmão.

12
Piauí é resistência,
De um povo batalhador,
Que faz da sua existência,
Um caminho promissor.
Seu passado é de glória,
De luta e de valor.

13
Dos sertões ao litoral,
Cada canto tem sua vez,
O solo é memorial,
De uma história que se fez.
Entre desafios e sonhos,
O Piauí é altivez.

14
Teresina, tão querida,
Berço de cultura e saber,
Em suas ruas bem vivida,
Há história pra conhecer.
Seu povo sempre avança,
Com coragem pra vencer.

15
O Oeiras, primeira vila,
Não perdeu sua importância,
É terra que ainda brilha,
Com força e relevância.
Um marco da colonização,
De uma nobre infância.

16
A pecuária foi riqueza,
Que o estado sustentou,
Nos campos a natureza,
Mão de obra se formou.
E assim a história seguiu,
Com o que o tempo deixou.

17
Piauí é tradição,
De um povo que não cede,
Com força e dedicação,
Cada sonho ali se mede.
Na cultura e na memória,
Seu passado é sua rede.

18
Do Parnaíba ao sertão,
O estado é resistência,
Mantém viva a tradição,
Com amor e persistência.
Do seu povo trabalhador,
Tira toda sua essência.

19
Seus movimentos marcam história,
De revolta e de justiça,
É um povo que na memória,
Guarda o orgulho que atiça.
Piauí, exemplo forte,
De uma luta que não enguiça.

20
Nos campos ainda se planta,
Esperança e o trabalho,
A terra que tanto encanta,
Deixa herança e seu atalho.
Com riquezas no futuro,
Seus desafios são retalho.

21
Hoje o Piauí resiste,
Com seu povo acolhedor,
Entre desafios persiste,
Sempre cheio de valor.
Do passado ao presente,
Guarda brilho e esplendor.

22
Dos índios que o povoaram,
À chegada colonial,
As histórias se moldaram,
Num cenário tão plural.
Piauí é resistência,
Um estado sem igual.

23
Das fazendas ao progresso,
Dos campos à capital,
Cada canto tem acesso,
A um legado cultural.
O Piauí é a soma,
De um povo especial.

24
Finalizo o meu cordel,
Com respeito e gratidão,
Ao estado tão fiel,
Que pulsa no coração.
Piauí, terra de bravos,
De força e emoção.

25
Que o futuro seja pleno,
Com justiça e harmonia,
Que o progresso seja ameno,
E o sorriso a cada dia.
Piauí, berço querido,
De amor e de alegria!


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