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História de Santana do Matos/RN | Verso Cordel

História de Santana do Matos/RN | Verso Cordel

HISTÓRICO

O povoado teve início na Fazenda Bom Bocadinho, de propriedade do português Manoel José
de Matos.
Quando a fazenda começava a dar sinais de prosperidade, apareceu uma seca devastadora
prejudicando a lavoura e dizimando o gado. Manoel José que era um homem religioso, fez
promessa de erguer uma capela em homenagem a Nossa Senhora de Santana se a seca
terminasse. A seca passou, a Fazenda Bom Bocadinho voltou a crescer e a capela foi
construída, recebendo o nome de Santana do Matos, numa referência à santa milagrosa e ao
dono da fazenda.
O povoado foi iniciado nas proximidades da capela com o nome de Santana do Pé de Serra,
passando posteriormente a ser chamado de Santana do Matos, num vínculo direto com a capela
que lhe deu origem.
A agricultura e a pecuária foram se desenvolvendo nas férteis terras da localidade, fazendo com
que o povoado crescesse rapidamente.
No dia 13 de outubro de 1836, de acordo com a lei n° 9, Santana do Matos desmembrou-se de
Assú, tornando-se município. Mas no dia 6 de agosto de 1855, pela Resolução Provincial de nº
314, o município voltou à condição de povoado, sendo restabelecido definitivamente como
município um mês depois, no dia 5 de setembro do mesmo ano.

versos de cordel

por: Ivaldo Fernandes

Verso 1
Na Fazenda Bom Bocadinho,
Começou a história a brilhar,
Manoel José, com carinho,
Fez a terra prosperar.
Mas a seca a castigou,
E a lavoura foi a chorar.

Verso 2
O gado padeceu demais,
A terra parecia se ir,
Mas o homem de fé, capaz,
Fez promessa a persistir.
Se a seca logo acabasse,
Uma capela ia erigir.

Verso 3
Foi então que a seca foi,
E a terra voltou a florescer,
O gado então se restabeleceu,
E a capela pôde nascer.
Com fé, Manoel a ergueu,
Em honra a Senhora a proteger.

Verso 4
A capela de Santana,
Recebeu o nome a brilhar,
Em homenagem a santa,
E ao dono que soube plantar.
O povoado começou,
Na beira da capela a se formar.

Verso 5
O nome foi Santana do Pé,
De Serra, a se destacar,
Com fé o povo ali se deu,
Acreditando no que ia chegar.
O nome foi mudando,
Até “Santana do Matos” virar.

Verso 6
A agricultura cresceu,
A pecuária também,
As terras férteis floresceram,
E o povo forte também.
O vilarejo prosperou,
E logo a cidade se tem.

Verso 7
Em mil oitocentos e trinta e seis,
Santana do Matos, então,
Com a lei número nove,
Virou município, com emoção.
O povo festejou de vez,
A vitória de sua mão.

Verso 8
Mas em mil oitocentos e cinquenta e cinco,
Veio uma resolução,
E a cidade se viu em risco,
Perdendo a sua condição.
O povo então não entendeu,
E a luta foi de aflição.

Verso 9
Aprovada a resolução,
Santana voltou a ser povoado,
Mas o povo, com mão firme,
Manteve-se sempre aliado.
Com fé e força, enfim,
Retornou a ser município consagrado.

Verso 10
Em setembro de mil oitocentos e cinquenta e cinco,
A cidade de novo se ergue,
E o povo celebra, com muito mais,
A vitória que tanto prossegue.
Santana do Matos voltou,
E seu nome nunca se apague.

Verso 11
E a história de Santana é fiel,
De um povo que resistiu,
Na fé e no trabalho, sem papel,
Conquistou o que nunca se viu.
A capela, na fé, se ergue,
E o povo sempre a viu.

Verso 12
Santana do Matos cresceu,
Com cada passo a caminhar,
Sua história, então, se fez,
Como um eterno lugar.
Na fé, o povo é forte,
E nunca deixa de lutar.

Verso 13
A seca passou, a terra renasceu,
O gado a se restabelecer,
E a fé, que nunca se esqueceu,
Fez a cidade florescer.
Manoel José, com devoção,
Fez a capela aparecer.

Verso 14
O povo, com alma e coragem,
Construiu sua história a brilhar,
De um sonho de fé e viagem,
Santana do Matos a cantar.
E assim, o povo a celebrava,
Em cada rua, a se transformar.

Verso 15
Os tempos passaram, mas o nome,
Santana do Matos, a se manter,
A capela, no seu melhor,
Fez com que o povo a defender.
A história de um lugar simples,
Que o amor fez florescer.

Verso 16
A agricultura é sua força,
E a pecuária, seu chão,
Santana do Matos se fez,
Com coragem e união.
A terra que, de muita luta,
Deu a todos a mão.

Verso 17
Hoje, Santana é exemplo,
De fé, garra e coragem,
De um povo que não se rende,
E sempre tem sua imagem.
Com capela e com história,
De um povo em sua viagem.

Verso 18
E os dias, ainda em prosperidade,
Santana do Matos vai seguir,
Com fé e garra, a cidade,
Sempre a crescer e a expandir.
A memória, de muita verdade,
Vai sempre persistir.

Verso 19
A capela, símbolo de fé,
De um povo que nunca se cansa,
E a cidade, de luta, é a pé,
Com coragem e confiança.
Santana do Matos se destaca,
Com sua eterna esperança.

Verso 20
Da seca, o povo venceu,
Com a promessa de fé,
E o nome de Santana nasceu,
No coração de quem crê.
A capela, firme, ficou,
E a história ali é um véu.

Verso 21
A cidade cresceu e floresceu,
Na sua luta sem fim,
O povo, com força, resistiu,
E o nome de Santana é assim.
Cada rua, cada canto,
É parte de um eterno jardim.

Verso 22
Hoje, o nome ressoa,
Como um grito de união,
Santana do Matos ecoa,
Com fé e com dedicação.
A capela, sempre a orar,
É a voz do coração.

Verso 23
O tempo passou e trouxe,
Muitas alegrias também,
Mas a história nunca se esconde,
Santana sempre será além.
Com fé, o povo se ergue,
E sempre estará bem.

Verso 24
E a história, que começou,
Com o sonho de Manoel,
Na capela floresceu,
E se espalhou como um céu.
Santana do Matos, é forte,
É o povo que segue fiel.

Verso 25
Com fé e coragem, vive,
E a cidade nunca se apaga,
Santana do Matos sobrevive,
Com seu povo, que nunca se cansa.
A capela, no seu altar,
É a estrela que nunca se afasta.

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