1
No Brasil do tempo antigo,
Era vasto o Paraná,
Com riquezas naturais,
Que o homem veio explorar.
Madeiras e suas matas,
Lá vinham a desvendar.
2
Na Capitania antiga,
De São Vicente, um lugar,
Visitado por viajantes,
Que vinham ali buscar
As madeiras de seus rios,
E riquezas a levar.
3
Em mil seiscentos e sessenta,
Paranaguá se formou,
Com jesuítas e colonos,
A vila então começou.
Curitiba logo surge,
E a história ali brotou.
4
Foi no ouro que a riqueza
Chamou o povo a chegar.
O litoral foi tomado,
Mas no tempo a se passar,
Com Minas o foco muda,
E o gado vem a ganhar.
5
Grandes terras foram feitas,
Pra gado multiplicar.
E no sul já se criava,
Cavalos a exportar.
Um caminho então abriram,
Pra mulas transportar.
6
O “Caminho de Viamão”,
Fez história a conduzir.
Do sul até Sorocaba,
Ia o gado a seguir.
E as feiras de tropeiros,
Faziam a terra florir.
7
Nas paradas dos tropeiros,
Surgiam os povoados.
Ali nasciam vilas,
Pelo caminho traçado.
Hoje, rota turística,
Com cenários bem guardados.
8
No mil oitocentos e três,
Paraná se dividiu.
De São Paulo ele partiu,
E a província surgiu.
Um estado só foi feito,
Quando o tempo evoluiu.
9
Seu nome vem do guarani,
De um rio forte e caudal.
Paraná guarda a memória
De um povo tão leal.
Com imigrantes chegou,
Seu progresso colossal.
10
Alemães, italianos,
Poloneses também vêm.
Povoaram suas terras,
E trouxeram o seu bem.
Com culturas tão diversas,
Construíram um além.
11
No século dezenove,
A erva-mate cresceu.
Era o ouro verde ao sul,
Que riqueza aqui rendeu.
A madeira e o café,
A economia moveu.
12
As estradas de ferro vêm,
Para o estado avançar.
Na riqueza e produção,
Fez a vida prosperar.
No trabalho do colono,
O futuro a edificar.
13
Mas no início do século,
Um conflito foi fatal.
A Guerra do Contestado,
Marcou a história local.
Entre terras e riquezas,
O destino desigual.
14
De mil novecentos doze,
A mil novecentos e dezesseis,
Disputaram território,
Com problemas tão reais.
Paraná e Santa Catarina,
Viveram tempos letais.
15
A luta por suas terras,
Traz os povos a sofrer.
E os caboclos na revolta,
Começam a se erguer.
Um conflito tão sangrento,
Que a história veio a ter.
16
Hoje o Paraná se orgulha,
De seu povo e seu labor.
Do tropeiro às colheitas,
Do passado com valor.
Segue firme em seu caminho,
Com progresso e seu ardor.
17
Sua história é de coragem,
De cultura e de raiz.
Paraná, terra de luta,
Seu legado sempre diz:
“Sou um canto do Brasil,
Que a grandeza sempre quis.”
18
Seus caminhos têm memórias,
De batalhas e de paz.
Da erva-mate ao café,
Do tropeiro que se faz.
Hoje um estado pujante,
Com histórias tão reais.
19
Das montanhas ao seu litoral,
O Paraná vai mostrar,
Suas belezas sem fim,
Que vêm a todos encantar.
Um estado tão diverso,
Que é bom sempre lembrar.
20
Curitiba tão altiva,
Capital do bem servir.
Com seus parques e seus rios,
Faz a vida conduzir.
É um símbolo de orgulho,
Do Paraná a existir.
21
Em Paranaguá nasceu,
Um pedaço de sua história.
Vila antiga, de riquezas,
Guarda o ouro e sua glória.
É o berço de um estado,
Que mantém sua memória.
22
Os tropeiros lá passaram,
Com seus sonhos a levar.
Construíram o futuro,
Que o povo vem celebrar.
No Paraná a esperança,
Nunca deixa de brilhar.
23
Hoje em cada canto é visto,
O progresso a reinar.
Da indústria ao campo verde,
Tudo vem a prosperar.
Paraná, estado forte,
Que a todos vem saudar.
24
Seu passado de coragem,
É o que o povo conduz.
Com trabalho e com luta,
Construiu sua luz.
E o futuro vem de mãos,
Com o brilho que seduz.
25
Paraná, terra querida,
Com sua gente tão boa.
De beleza e de riqueza,
Seu futuro ecoa.
És orgulho brasileiro,
De história que ressoa.
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