Cruzeiro Esporte Clube | Verso Cordel

por: Ivaldo Fernandes

No ano de vinte e um,
Em Belo Horizonte nasceu,
Com espírito comum,
O Palestra se ergueu.
Colônia italiana unida,
Seu sonho ali floresceu.

As cores da Itália trazia,
Verde, branco e vermelho,
Com alma e ousadia,
O time era espelho.
Mas a guerra o nome mudou,
E o Cruzeiro reluz, belo.

Em quarenta e dois, então,
O nome se consagrou,
Com a constelação,
O Cruzeiro despontou.
Uma homenagem ao Brasil,
E o clube forte ficou.

A Raposa veio depois,
Como alcunha respeitada,
Nos campos sempre feroz,
Com garra inigualada.
No Mineirão fez morada,
Sua história consolidada.

No sessenta e seis brilhou,
No Brasil fez a história,
O Cruzeiro campeão,
Deu início à sua glória.
Libertadores viria
Com força e muita vitória.

Setenta e seis foi o ano,
Que a América conquistou,
O Cruzeiro soberano
Sua taça levantou.
Com Tostão e Dirceu Lopes,
O gigante então brilhou.

Em noventa e sete então,
Outra taça conquistou,
Libertadores na mão,
O Cruzeiro mais uma vez brilhou.
A Raposa campeã,
O continente aclamou.

No Brasil fez a festa,
Com dois títulos levados,
Sessenta e seis a primeira,
Dois mil e três consagrados.
O Cruzeiro dominava,
Seus feitos já consagrados.

Na Copa do Brasil, forte,
Cinco taças levantou,
Em mil novecentos e sessenta e seis,
A primeira já ganhou.
Em dois mil e três, foi vez
De outra taça que levou.

Supercampeão Mineiro,
Em dois mil e dois venceu,
Sua força no estado inteiro,
Novamente floresceu.
Campeonatos já são tantos,
O Cruzeiro prevaleceu.

Recopa em noventa e oito,
Na América conquistada,
A Raposa segue em frente,
Com a torcida apaixonada.
No Mineirão a ecoar,
A vitória é celebrada.

Supercopa Libertadores,
Foi o rei por dois anos,
Noventa e um e dois,
Feitos inesquecíveis, soberanos.
O Cruzeiro, com sua história,
Marcou épocas gloriosas.

A Sul-Minas foi consagração,
Duas vezes foi ganhada,
Dois mil e um e dois mil e dois,
A taça bem guardada.
O Cruzeiro sempre brilha,
Com sua torcida dedicada.

Copa Centro-Oeste chegou,
Em noventa e nove a vitória,
Com garra o time levou
Mais uma taça pra história.
O Cruzeiro segue firme,
Com sua imensa trajetória.

Mineiro tem vinte e sete,
Títulos de campeão,
Desde vinte e seis, o escrete
Domina o campo então.
Nos campos de Minas brilha,
Com poder de campeão.

No gol, Raul era forte,
Com Nelinho, precisão.
Joãozinho foi suporte,
Fez o time campeão.
Sorín trouxe energia,
A Raposa no coração.

Com Tostão e Zé Carlos,
O ataque era mortal,
Palhinha e Piazza firmes,
No meio o toque letal.
Perfumo foi o gigante,
O Cruzeiro sempre triunfal.

No Mineirão imponente,
Sua casa consagrada,
A Raposa é valente,
Sempre muito respeitada.
Com sua torcida forte,
Que nunca fica calada.

O Cruzeiro, time amado,
Pela Nação Celeste,
Com orgulho é exaltado,
O seu brilho nunca veste.
No céu azul de Minas,
Seu destino sempre cresce.

Nos campos brasileiros,
Seu nome vai ecoar,
Com títulos e vitórias,
O Cruzeiro a brilhar.
A Raposa sempre firme,
Seu lugar vai consolidar.

O Cruzeiro é mais que time,
É paixão, é coração,
Sua história é sublime,
Campeão de tradição.
O Celeste glorioso,
Sempre vence com razão.

A história não termina,
O Cruzeiro vai seguir,
Com raça e disciplina,
Sempre vai nos conduzir.
A Raposa é gigante,
Seu futuro há de florir.

Lista com todos os Cordéis

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