por: Ivaldo Fernandes
1
Um caso triste e doído,
Que abalou nosso Brasil,
Um crime foi cometido,
De maneira tão hostil.
A justiça investiga,
Buscando um ato vil.
2
A jovem foi encontrada
Sem ter vida e sem razão,
Uma cena revoltante
Que chocou toda a nação.
Quem comete tal barbárie
Merece só punição.
3
A polícia, em seu labor,
Foi atrás da solução,
Procurando o suspeito,
Fez a sua detenção.
E o nome revelado
Gerou mais comoção.
4
Maicol Sales foi apontado
Como sendo o autor,
E depois de ser ouvido,
Disse ser o agressor.
Porém, a sua defesa
Discordou desse clamor.
5
Na noite de depoimento,
Ele quis confessar,
Mas os seus advogados
Decidiram se ausentar.
Foi então que as suspeitas
Começaram a pairar.
6
Se foi feito sob ameaça,
O direito foi ferido,
Pois qualquer confissão
Tem que ser bem conferido.
Se há coação no ato,
O depoimento é perdido.
7
O advogado afirma
Que foi tudo ilegal,
Pois ocorreu na calada,
De um jeito anormal.
Assim sendo, ele alega:
“A confissão é fatal!”
8
Pois para ser verdadeira,
Tem que ser ratificada,
Na presença de juízes,
E bem acompanhada.
Se há dúvida no ato,
Pode ser invalidada.
9
A justiça investiga
Se tudo ocorreu legal,
Se o réu confessou certo
Ou foi algo informal.
Pois um erro nesse ponto
Poderá ser crucial.
10
O STJ já disse
Que a confissão sem razão,
Se for feita na pressão,
Perde toda a validade.
O direito é garantido,
Mesmo em crime de maldade.
11
Pois um réu pode falar
Sob forte intimidação,
E um depoimento assim
Não tem consideração.
O processo segue adiante
Para justa apuração.
12
A família da menina
Quer justiça de verdade,
Não aceita que esse crime
Fique sem responsabilidade.
A dor de perder um filho
É ferida sem saudade.
13
O povo também se enfurece
Diante de tanta dor,
Se há culpa, que se prove
De maneira com valor.
Mas se há dúvida no caso,
Que se busque outro fator.
14
O advogado do réu
Segue firme na missão,
Diz que houve um erro grave
Nessa tal confissão.
Mas se ele for culpado,
Tem que ter condenação.
15
O tribunal analisa
Cada prova apresentada,
Pois a justiça exige
Que a verdade seja dada.
Se há culpa, que se pague,
Se inocente, que se aguarde.
16
O crime foi revoltante,
Isso ninguém pode negar,
Mas toda acusação
Tem que bem se confirmar.
A justiça tem que ser
Certa ao seu julgar.
17
O povo clama por pena
Para o grande agressor,
Mas se for sem base firme,
Pode haver um grande erro,
E assim um inocente
Pode ser posto no enterro.
18
Se a justiça é o que vale,
Tem que ser bem respeitada,
Não se pode condenar
Sem certeza comprovada.
Pois se for uma injustiça,
A culpa é dobrada.
19
Os juízes e promotores
Seguem nessa decisão,
Ouvindo todas as partes
Sem fazer precipitação.
Pois um erro judicial
Traz dano pra nação.
20
A família da menina
Segue forte a esperar,
Quer justiça de verdade
Para o caso se findar.
Mas sem falha no processo,
Para o certo se mostrar.
21
O Brasil inteiro aguarda
O final desse tormento,
Se o réu for mesmo o autor,
Que receba o julgamento.
Se houver falha no processo,
Que se busque o fundamento.
22
A justiça tem seu tempo
E precisa investigar,
Pois um erro cometido
Pode um culpado livrar.
Por isso a lei é firme
E precisa se provar.
23
Se a confissão foi válida,
Que o crime tenha o preço,
Mas se foi mal conduzida,
Volta tudo ao começo.
E a busca pela verdade
Não pode ter tropeço.
24
O que o povo mais deseja
É justiça de verdade,
Pois um crime tão cruel
Não merece impunidade.
Mas se há erro na prova,
Não se faz falsidade.
25
Que a justiça seja clara
E mostre quem é culpado,
Pois a morte de uma jovem
Não pode ser apagado.
Que a lei seja cumprida
E o caso solucionado.
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