por: Ivaldo Fernandes
1.
Desde cedo nós ouvimos,
Sobre a força dos Estados,
Uma nação tão potente,
Com seus feitos exaltados.
Livros, jornais e revistas,
Eram sempre retratados.
2.
Seu poder é influente,
No mundo dita tendência.
Regras que todos acatam,
Com força e inteligência.
Mas no dia do ataque,
Caiu toda essa crença.
3.
Foi no onze de setembro,
Que o terror se apresentou,
Driblou toda segurança,
E o país surpreendeu.
Um golpe tão devastante,
Que o mundo todo tremeu.
4.
Quatro aviões planejados,
Pelos homens do terror.
Dois no centro comercial,
Destruindo com rigor.
Um no Pentágono caiu,
Com impacto aterrador.
5.
O último avião,
Não cumpriu a trajetória,
Pois caiu na Pensilvânia,
Mudando a triste história.
Mas a dor que ali ficou,
Ecoou pela memória.
6.
As torres tão gigantescas,
Um símbolo de poder,
Com cento e dez andares,
Que o mundo ia ver.
No instante da tragédia,
Milhares vieram a morrer.
7.
Foi Bin Laden o mentor,
Da organização cruel.
A Al Qaeda liderada,
Fez dos EUA um painel,
De medo e vulnerabilidade,
Num cenário tão cruel.
8.
Já no ano noventa e três,
O prédio foi atentado,
Um caminhão com explosivos,
Deixou tudo abalado.
Mas em dois mil e um,
O golpe foi agravado.
9.
O mundo parou em choque,
Assistindo a televisão.
Cada cena era uma dor,
Que invadia a nação.
O presidente indignado,
Prometeu reparação.
10.
Bush então declarou guerra,
Ao terror com decisão.
Bombardeou o Afeganistão,
Com forte articulação.
Outros países o seguiram,
Na busca pela ação.
11.
Mas Bush não se contentou,
Com um só território invadir.
Disse que o eixo do mal,
Era quem podia ferir.
Irã, Iraque e Coreia,
Precisavam resistir.
12.
No Iraque ele entrou,
Com provas a questionar,
Disse que havia armas,
Que podiam o mundo acabar.
Saddam foi logo capturado,
Mas a paz não quis ficar.
13.
O terror não teve fim,
Mesmo com sua prisão.
Saddam foi condenado,
E sofreu execução.
Mas as guerras continuaram,
Trazendo mais aflição.
14.
O onze de setembro,
Fez o mundo repensar,
Outras potências também,
Tiveram que se preparar.
Pois o medo do terror,
Passou a se espalhar.
15.
Hoje a América vive,
Com segurança ampliada.
Viagens são mais difíceis,
E a tensão é declarada.
O medo de novos golpes,
Deixa a nação acuada.
16.
Osama ainda aparece,
Fazendo ameaça forte.
A nação sente na pele,
O peso de sua sorte.
Um povo que teme o dia,
E também o passaporte.
17.
O marco da tragédia,
Hoje é centro de oração.
Turistas deixam flores,
E palavras de união.
Para que o terror não volte,
A ferir mais um irmão.
18.
O sonho americano,
De potência intocável,
Foi quebrado num instante,
Por um ato lamentável.
Mas a força de um povo,
Ainda é admirável.
19.
O mundo nunca esqueceu,
O dia de tal horror.
A mensagem que ficou,
É o valor do amor.
Que as guerras sejam menos,
E a paz traga seu sabor.
20.
Não há poder que resista,
Ao ódio desmedido.
Mesmo nações tão grandes,
Podem ser surpreendidas.
E a lição que se aprende,
É manter as mãos unidas.
21.
Os EUA se ergueram,
Do chão que os viu chorar.
Com esforço reconstruíram,
Mas o medo vai ficar.
Pois a força não é tudo,
Se o ódio vem governar.
22.
Hoje o centro é memória,
Para nunca esquecer,
Das vidas que se perderam,
Sem ao menos entender,
Que o ódio e o terror,
Nada têm para oferecer.
23.
Que o mundo aprenda enfim,
A valorizar a paz.
Pois só ela pode dar,
Um futuro que se faz.
Com justiça, amor e união,
Que a guerra nunca traz.
24.
O coração da potência,
Segue a bater com temor.
Pois a dor do passado,
Ainda traz seu clamor.
Que o mundo inteiro ouça,
Um apelo contra o horror.
25.
O onze de setembro,
É lição pra recordar.
Que o poder não é escudo,
Para o ódio evitar.
E que a força verdadeira,
Está em saber amar.
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