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A Queda do Império Asteca | Verso Cordel

A Queda do Império Asteca | Verso Cordel
por: Ivaldo Fernandes
1
No México desembarcou,
Hernán Cortés, conquistador,
Com soldados bem treinados,
E armas de grande valor.
Os astecas, sem o ferro,
Sofreram com o invasor.
2
Trazia espadas de aço,
E arcabuzes na mão,
Os cavalos, imponentes,
Geraram muita aflição.
Os guerreiros se espantavam,
Com tanta inovação.
3
Vindo das terras de Espanha,
Com experiência na guerra,
De Granada, África e Itália,
Trouxe o terror pela serra.
Na América, sem igual,
Era o mais forte da terra.
4
Com trezentos e cinquenta,
Cortés avançou a cruz,
Quarenta eram arcabuzeiros,
Com tiros que produziam luz.
Vinte arqueiros com flechas,
A vitória os conduz.
5
Os aliados indígenas,
Totonecas em apoio,
Carregavam os mantimentos,
Eram parte do comboio.
Com milhares trabalhando,
O avanço não tinha arroio.
6
Enquanto isso, os astecas,
Com plumas e armaduras,
Portavam armas de obsidiana,
Que não tinham estruturas.
Eram armas para prender,
Não para mortais rupturas.
7
Nas guerras não tinham ordem,
Lutavam como podiam,
Seus guerreiros, em grande massa,
Ao combate sempre seguiam.
Mas faltava a disciplina,
Que os espanhóis já traziam.
8
Ao chegar em Tenochtitlán,
Cortés foi bem recebido.
Mas logo se revelou,
O conquistador temido.
Monteczuma se curvava,
Ao destino presumido.
9
O mito de Quetzalcóatl,
O deus que iria voltar,
Fez o povo acreditar,
Que não podia enfrentar.
Assim as forças astecas,
Foram fáceis de abalar.
10
Mas em Otumba lutaram,
Os astecas, com vigor,
Porém o aço espanhol,
Fez o combate um terror.
Sem defesa contra as armas,
Vieram a grande dor.
11
Depois da grande vitória,
Cortés sitiou a cidade.
Com barcos ele atacava,
De toda parte, com vontade.
Sem defesa nas canoas,
Faltava-lhes liberdade.
12
Uma praga inesperada,
A varíola surgiu,
Com os corpos adoecidos,
O povo logo sucumbiu.
Era o golpe final,
Que a morte então abriu.
13
As defesas foram rompidas,
A capital sucumbiu.
Os espanhóis avançavam,
Enquanto o povo fugiu.
Tenochtitlán se rendia,
Num cenário tão hostil.
14
Monteczuma, já vencido,
Aceitou o seu destino.
Viu sua terra tomada,
Por um invasor ferino.
O Império asteca ruía,
Sob um domínio latino.
15
Os templos foram saqueados,
O ouro logo levado.
A cultura milenar,
Deixava o povo arrasado.
Mas para os espanhóis,
Era um futuro dourado.
16
As canoas astecas lutaram,
Nas águas tentaram vencer,
Mas os barcos espanhóis,
Faziam o povo temer.
Sem saída na batalha,
Restava-lhes só morrer.
17
A força da pólvora e aço,
Mudou o curso da história.
Os astecas tombaram,
Sem alcançar a vitória.
Seu império desabava,
Num cenário de memória.
18
Cortés consolidou poder,
E a terra se dividiu.
Os aliados indígenas,
Logo o jugo sentiram.
E a coroa espanhola,
Todo o ouro consumiu.
19
Quetzalcóatl não voltou,
Como esperavam então.
O deus da serpente emplumada,
Foi um mito da ilusão.
Os espanhóis aproveitaram,
Para tomar a nação.
20
A civilização tão rica,
Com templos e tradição,
Foi tomada pela força,
De uma outra ocupação.
A queda dos astecas,
É uma triste narração.
21
Os deuses ficaram calados,
Diante do grande choque.
A cultura foi destruída,
E o povo perdeu o estoque.
Das tradições que guardavam,
Restou apenas o toque.
22
Cortés seguiu conquistando,
Outras terras a explorar,
Com armas, força e doença,
Fez mais povos se curvar.
A América sofria,
Com invasores no lugar.
23
Tenochtitlán foi o marco,
Da mudança ocidental.
O encontro de dois mundos,
Fez um estrago total.
Mas deixou uma história,
De impacto universal.
24
Que a história dos astecas,
Nos sirva de lição.
De como a força destrói,
Culturas e tradição.
E que possamos lembrar,
Dessa triste invasão.
25
Hoje resta a memória,
Do que um dia foi poder.
Dos templos, dos sacrifícios,
Que não puderam deter.
O avanço dos espanhóis,
E o império a perecer.

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