por: Ivaldo Fernandes
Na Copa de setenta e oito,
O Brasil foi disputar,
Com garra e com esperança,
De novamente brilhar,
Nos campos da Argentina,
Sonhava se consagrar.
Cláudio Coutinho no banco,
Comandava a seleção,
O time tinha talentos,
Jogando com precisão,
Zico, Rivelino e Dirceu,
Era pura inspiração.
No gol, Leão defendia,
Com firmeza e confiança,
Na zaga, Oscar e Amaral,
Seguravam com pujança,
Toninho e Nelinho juntos,
Trazendo nova esperança.
No ataque vinha Reinaldo,
Com poder de finalização,
Dirceu, Tarciso e Gil,
Mostravam sua ação,
Era um time preparado,
Pra lutar por outro cinturão.
A primeira fase então,
O Brasil soube vencer,
Áustria, Espanha e Suécia,
Não puderam nos deter,
Com empates e vitórias,
A equipe a crescer.
Mas foi na fase seguinte,
Que o Brasil teve que agir,
Contra adversários fortes,
Precisou se redimir,
Venceu Peru e Polônia,
Com futebol a fluir.
O jogo contra a Argentina,
Foi tenso e decidido,
O placar era importante,
Pra ser o grande escolhido,
Mas um resultado estranho,
Fez o Brasil ser esquecido.
Os seis a zero da Argentina,
Contra o pobre Peru,
Levantaram muitas dúvidas,
Sobre o que aconteceu,
Afinal, aquela vitória,
O Brasil surpreendeu.
Com isso, a Argentina,
Foi direto pra final,
E o Brasil, mesmo invicto,
Teve destino fatal,
Disputaria o terceiro,
Com sentimento desigual.
Mas o time não desistiu,
E foi lutar com fervor,
Contra a Itália lutou,
E mostrou o seu valor,
Com vitória apertada,
Venceu, mas restou a dor.
O terceiro lugar chegou,
Com Dirceu a brilhar,
Uma campanha honrosa,
Mas sem o título a encantar,
O povo ainda sonhava,
Com o time a triunfar.
O Brasil foi prejudicado,
Pela política em ação,
Mas seguiu com cabeça erguida,
Mostrando ser campeão,
Mesmo sem a grande taça,
Foi honrado em sua missão.
E a torcida brasileira,
Com seu orgulho a brilhar,
Sabia que aquela equipe,
Tinha o poder de lutar,
E que no futuro próximo,
Iria de novo ganhar.
Zico, o craque em campo,
Deixou sua marca forte,
Rivelino, com sua classe,
Guiava como um norte,
E cada jogador ali,
Mostrava grande suporte.
As lições daquela Copa,
Ficaram para ensinar,
Que no futebol, além de,
Talento pra dominar,
Há coisas que o destino,
Costuma dificultar.
A Argentina venceu,
Mas o Brasil saiu altivo,
A vitória moral ficou,
Mesmo que sem o motivo,
De levantar a taça Jules,
Que em setenta foi motivo.
O futebol brasileiro,
Ainda seria potente,
Com novos craques a vir,
Mostrando ser competente,
E em oitenta e dois,
O sonho estaria presente.
Mas em setenta e oito,
O Brasil demonstrou poder,
Com a bola nos pés firmes,
Mostrou o que é saber,
Que a luta pela vitória,
É o que faz o time crescer.
As memórias dessa Copa,
Ainda estão a ecoar,
Nos campos e nas arquibancadas,
O povo a celebrar,
Mesmo sem o campeonato,
A paixão não vai acabar.
A camisa verde e amarela,
Segue viva no coração,
O Brasil é futebol,
É arte e é emoção,
E mesmo nas derrotas,
Não perde a devoção.
Naquele ano, mostramos,
Que o talento é imortal,
E que o futebol brasileiro,
É símbolo universal,
De luta, paixão e fé,
No gramado e no final.
O terceiro lugar honroso,
Foi prêmio da nossa raça,
Mas o sonho continuava,
De reconquistar a taça,
Porque o Brasil é grande,
E sua força nunca passa.
A jornada não termina,
Em setenta e oito ali,
Mas segue adiante, firme,
Com o Brasil a sorrir,
Pois a paixão pelo jogo,
Nunca deixará de existir.
E assim, a nossa história,
Segue forte e triunfal,
O futebol brasileiro,
É sempre monumental,
E o amor por essa arte,
É profundo e sem igual.
Ajude-nos a divulgar compartilhando com os seus amigos!