A Batalha de Termópilas | Verso Cordel
por: Ivaldo Fernandes
1
Era tempo de tensão,
Com Dário a guerra iniciou,
Xerxes tomou o comando,
Com milhões ele avançou.
No ano de quatrocentos,
E oitenta e quatro chegou.
2
As cidades gregas unidas,
Sob Esparta organizaram.
Leônidas, rei estrategista,
Os caminhos analisaram.
Escolheram Termópilas,
Onde as tropas se alinharam.
3
O desfiladeiro estreito,
Limitava a invasão,
Os persas, por mais que fossem,
Não podiam ter expansão.
Era o terreno ideal,
Para a grega proteção.
4
Eram trezentos espartanos,
Com aliados ao redor,
Sete mil guerreiros fortes,
Prontos para o maior suor.
Formação de falange feita,
Que em batalha era um terror.
5
O exército de Xerxes vinha,
Com soldados aos milhões,
Imortais eram famosos,
Faziam várias funções.
Prometiam o inimigo,
Colocar sob aflições.
6
Xerxes viu os espartanos,
Com coragem se arrumando,
Passavam óleo no corpo,
Sem medo estavam lutando.
Quatro dias ele esperou,
E o ataque foi ordenando.
7
Uma muralha de escudos,
Com lanças bem apontadas,
Impediam que os persas,
Avançassem nas jornadas.
Sem flancos para explorar,
Tinham perdas redobradas.
8
“Faremos chover as flechas,
Que o sol iremos cobrir”,
Disse Xerxes ao rei grego,
Para o medo ali surgir.
“Pois lutamos na sombra”,
Veio a resposta a seguir.
9
No segundo dia em luta,
Os imortais avançaram,
Mas a força espartana,
Suas tropas dizimaram.
Com baixas tão pesadas,
Os persas recuaram.
10
Ephialtes, o traidor,
Informou o rei persa,
De um caminho alternativo,
Que a falange dispersa.
Com o flanco exposto ao fim,
Os gregos ficaram em pressa.
11
Leônidas viu o destino,
E a derrota se desenhou,
Disse aos aliados gregos,
"Vão, a hora de vocês chegou."
Mas seiscentos preferiram,
Morrer pelo que jurou.
12
A batalha intensificou-se,
O inimigo a avançar,
Os espartanos combatiam,
Sem recuar ou cansar.
As lanças quebradas foram,
Mas ninguém quis se entregar.
13
Leônidas, bravo rei,
Na batalha foi tombado,
Mas seus homens resistiram,
Seu corpo foi resguardado.
Com espadas e até mãos,
Até o fim foi lutado.
14
Por flechas os gregos caíram,
Um a um, foram ao chão.
Mas a marca da coragem,
Segue viva na nação.
E seu feito em Termópilas,
É contado em devoção.
15
Os persas sofreram perdas,
E dois irmãos do rei tombaram.
O moral ficou mais baixo,
As tropas já recuaram.
E na batalha marítima,
Os gregos logo ganharam.
16
A história dessa luta,
Nos ensina com clareza,
O valor de um bom terreno,
E da coragem, a grandeza.
Que mesmo em desvantagem,
Pode superar a fraqueza.
17
Termópilas foi um marco,
De estratégia e valentia.
Mostrando ao mundo inteiro,
Que a união nos guia.
Mesmo frente a multidões,
A honra ali radia.
18
A falange bem formada,
Com escudos e coesão,
Tornou-se arma imbatível,
Contra a persa invasão.
A qualidade venceu,
Mesmo em menor proporção.
19
Xerxes viu sua campanha,
Com o tempo desabar,
Pois as forças que sobraram,
Não puderam mais lutar.
As cidades gregas juntas,
Conseguiram triunfar.
20
Essa batalha foi exemplo,
De bravura e resistência.
E as lições que ela deixa,
Nos trazem grande influência.
Que a história nos ensine,
Com coragem e paciência.
21
Ephialtes, o traidor,
Com seu ato vergonhoso,
Passou à infâmia eterna,
Por ter sido tão desonroso.
Enquanto Leônidas, rei,
Segue exemplo valoroso.
22
Os persas foram contidos,
Com sacrifício imortal,
E os gregos deram mostras,
Do seu poder sem igual.
Termópilas ecoou,
Pelo mundo ocidental.
23
Os anos passam depressa,
Mas a história não se apaga.
Termópilas é lembrada,
E a memória se propaga.
Dos heróis que combateram,
Contra o medo e a saga.
24
Trezentos deram suas vidas,
Por Esparta e por sua lei.
Leônidas, em coragem,
Foi mais que um simples rei.
E o exemplo dessa luta,
O mundo inteiro lê.
25
Que nos inspire Termópilas,
A buscar sempre a união,
Lutar por causas justas,
Com o coração na mão.
E que a história ensine,
A virtude da razão.
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